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Debate em São Paulo tem ataques e temas espinhosos

Clima tenso e troca de farpas marcaram primeiro confronto entre os candidatos a prefeito da capital paulista após o início do horário eleitoral na televisão

Por Thais Arbex e Cida Alves
4 set 2012, 01h02

O primeiro debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo após o início do horário eleitoral na televisão, realizado pela RedeTV! e pelo jornal Folha de S.Paulo, foi marcado pelo clima tenso, com troca de farpas e temas espinhosos para as principais campanhas. Os candidatos chegaram a apresentar quatro pedidos de direito de resposta, mas todos eles foram negados pela emissora.

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Citando o ex-presidente Lula e a presidente Dilma em todas as falas, Fernando Haddad (PT) teve de comentar a aliança com o ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e o envolvimento do seu partido com o mensalão. Foi provocado por Soninha Francine, do PPS: “A Erundina não suportou ficar na sua chapa porque viu o que o Maluf fez com a cidade”.

“O PP faz parte do governo Lula desde 2004, ocupa uma pasta importante no Ministério das Cidades, que vai trazer os investimentos de infraestrutura, que o Russomanno tanto reclama. Da mesma maneira que PP apoia o governo Alckmin. Quem tem que explicar o apoio é quem deu. Eu estou recebendo o apoio”, disse o petista.

Religião – Líder nas pesquisas, Celso Russomanno (PRB) teve de responder sobre a ligação do seu partido com a Igreja Universal do Reino de Deus. “Eu quero discutir São Paulo, eu não quero discutir religião. Não estamos disputando eleição para papa”, disse. O candidato preferiu manter sua estratégia de evitar confrontos diretos e de se colocar como alvo por estar na liderança nas pesquisas de intenção de voto. “Estou sendo vítima de um massacre por estar em primeiro lugar”, afirmou.

Apesar dessa postura, a equipe de Russomanno ficou surpreendida quando Haddad direcionou ao candidato sua primeira pergunta. Haddad questionou por que Russomanno era contra a proposta do bilhete único mensal. O candidato do PRB respondeu que não acahava a proposta viável.

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A estratégia adota pelo PT a partir de agora é que Haddad debata com o líder das pesquisas. A campanha do petista acredita que “quem debate com o líder almeja ser líder”.

‘Mentiroso’ – José Serra (PSDB) optou por evitar confrontos diretos e manter a estratégia de apostar na sua experiência e biografia. No primeiro bloco, o tucano foi atacado pelo franco-atirador na disputa, Gabriel Chalita (PMDB), que chegou a chamar Serra de “mentiroso”. Serra devolveu: “Fico assombrado com a facilidade que o candidato tem para faltar com a verdade. Está mentindo para os telespectadores porque não tem praticamente nada para apresentar de currículo”. Em seguida, Chalita ainda usou a resposta a outro candidato para ampliar a ofensiva.

Figurões dos dois partidos acompanharam o debate dos candidatos a prefeito de São Paulo na plateia do estúdio da Rede TV!. No lado petista, estava o ministro da Sáude, Alexandre Padilha, que começa a trabalhar para ser candidato ao governo do estado pelo PT. Uma das ausências notadas foi da senadora Marta Suplicy, que mesmo tendo declarado recentemente seu apoio a Fernando Haddad, não compareceu ao debate. Entre os tucanos, mais uma vez o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab estavam na plateia acompanhando o desempenho de José Serra.

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