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De olho na vice, PCdoB retira candidatura de Manuela e fecha com o PT

Petistas prometeram que a comunista terá sua foto na urna no próximo dia 7 de outubro – ao lado de Lula, ou, o que é mais provável, de Haddad

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 ago 2018, 04h35 - Publicado em 6 ago 2018, 02h46

Não vai ser dessa vez que o PCdoB terá o seu primeiro candidato à Presidência desde a redemocratização. Repetindo uma história que acontece desde 1989, os comunistas retiraram a candidatura de Manuela D’Ávila, decidida em convenção na última quarta-feira, e fecharam coligação para apoiar uma candidatura do PT ao Palácio do Planalto, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pelo anúncio conjunto dos dois partidos, no final da noite deste domingo (5), Manuela será candidata a vice-presidente na chapa petista, apesar do registrado junto à Justiça Eleitoral no primeiro momento ser o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do próprio PT. A justificativa oficial é que Haddad foi escolhido para ser o “representante” de Lula e que, quando a situação do ex-presidente estiver juridicamente “regularizada”, ele dará lugar para a deputada gaúcha.

Registrar Haddad como vice seria uma “estratégia eleitoral”, nas palavras da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), para dar contornos oficiais à essa “representação”. Na prática, a expectativa é que com o ex-presidente não conseguindo obter uma liberação da Justiça para concorrer, Haddad assuma a cabeça de chapa e a comunista ocupe o seu prometido lugar de vice.

Apesar de ser a oitava vez que o PCdoB apoia o PT, essa será a primeira em que os comunistas indicarão o companheiro de chapa. Os petistas indicaram presidente e vice em 1994 e nas demais composições foram escolhidos nomes de outros partidos: PSB (1989), PDT (1998), PL (atual PR, 2002), PRB (2006) e PMDB (atual MDB, 2010 e 2014).

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Durante o anúncio, a presidente do PCdoB, deputada Luciana Santos (PE), lamentou a “falta de uma aliança mais ampla” como a desejada pelo partido – que chegou a dizer nos bastidores que ou fechava com todos os partidos de esquerda ou com nenhum –, mas justificou a decisão alegando a “agenda ultraliberal” adotada pelo governo de Michel Temer (MDB), que justificaria a pretensa urgência de uma vitória da esquerda, por isso a decisão.

A coligação formada e que será registrada na Justiça Eleitoral terá PT, PCdoB, Pros e PCO. Outros dois partidos de esquerda terão candidatos próprios, o PDT com Ciro Gomes e o PSOL com Guilherme Boulos, enquanto o PSB optou pela neutralidade.

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