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Dar cargos ao PMDB não resolve problemas, diz Cunha

Presidente da Câmara afirma que a tentativa de Dilma de entregar pastas com mais peso político à sigla não vai debelar a crise na base no Congresso

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 set 2015, 12h46

Um dia depois de Dilma Rousseff ter se comprometido em entregar ao PMDB ministérios com mais força política, o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse nesta quinta-feira que o rearranjo de pastas não resolve as divergências da base aliada e nem pacifica a relação com o partido.

Nos últimos dias, o Palácio do Planalto se aproximou dos líderes peemedebistas na Câmara e no Senado para, em troca de cargos, convencê-los a manter os vetos presidenciais de alto impacto fiscal, como o reajuste de até 78,5% a servidores do Poder Judiciário, e minimizar as chances de parlamentares da sigla darem guarida a futuros pedidos de impeachment contra a presidente petista.

Para Cunha, porém, o melhor seria que o PMDB saísse de vez da base aliada ao governo e não ocupasse cargo nenhum. “Não é que seja irresponsável ou que não me comprometa com a administração da crise financeira ou que o PMDB vire as costas, mas o PMDB não está fazendo parte desse projeto [de governo] há muito tempo. Na real, essa tentativa de reintroduzir o PMDB no projeto é uma tentativa através de cargos públicos e não é a melhor forma de fazer”, disse. “Mais ocupação de cargos ou menos ocupação de cargos jamais vai resolver as divergências de base que existem”, completou.

“Continuo defendendo que o meu partido, o PMDB, na sua instância própria, saia do governo e que não ocupe cargo. Da minha parte o partido já estaria fora”, resumiu.

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O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), entregou por conta própria à presidente Dilma Rousseff os nomes escolhidos pela bancada do partido para ocupar as pastas da Saúde e da área de Infraestrutura. Sem fazer comentários, a presidente recebeu os nomes de Saraiva Felipe (MG) – já vetado por ela -, Manoel Júnior (PB) e Marcelo Castro (PI) para a pasta de Saúde. Para Infraestrutura, foram indicados José Priante (PA), Mauro Lopes (MG), Celso Pansera (RJ) e Newton Cardoso Júnior (MG).

O Senado tem direito a duas indicações e deve manter Kátia Abreu (Agricultura) e Eduardo Braga (Minas e Energia). Picciani defendeu a permanência de Henrique Eduardo Alves, que hoje ocupa o Ministério do Turismo, no governo e espera que ele seja apresentado como o nome de consenso entre Câmara e Senado para ocupar o quinto ministério oferecido ao partido.

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