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Cunha na oposição provoca ‘crisezinha política’, diz Temer

Vice-presidente nega que país atravesse crise institucional. E salienta que posição do presidente da Câmara não é a do partido

Por Da Redação
20 jul 2015, 12h29

O vice-presidente da República, Michel Temer, tentou nesta segunda-feira minimizar a grave crise política que atravessa o país. O peemedebista afirmou que existe uma “crisezinha” por causa da decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de se tornar oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. “O Cunha fez declaração de natureza pessoal e fez questão de registrar esse fato. O próprio partido se manifestou que não significa o afastamento do PMDB, significa o afastamento dele”, afirmou Temer em rápida conversa com jornalistas, após fazer uma palestra para investidores e acadêmicos em Nova York.

“Crise institucional não existe. É uma crise política, mas não institucional”, disse Temer, ao falar sobre o momento atual em Brasília. “O Brasil vive uma tranquilidade institucional apesar de todos esses embaraços. Esses incidentes ou acidentes que acontecem de vez em quando não devem abalar a crença no país”, afirmou o vice-presidente aos jornalistas. Temer disse que vai continuar a manter o diálogo com o Congresso Nacional, “que tem sido sensível às nossas afirmações, às nossas postulações”, ressaltou na entrevista. “Devemos superar essa breve crise política que estamos tendo no momento.”

Questionando sobre a posição que tem sido defendida em Brasília por alguns políticos, como o deputado federal Jarbas Vasconcelos, sobre o afastamento de Eduardo Cunha do Congresso enquanto é investigado pela Lava Jato, Temer disse que é uma questão a ser resolvida pela casa. “É uma decisão do Congresso Nacional. Quanto menos tivermos embaraços institucionais é melhor para o país.”

O vice-presidente também foi questionado sobre a posição de seu colega de partido e presidente do Senado, Renan Calheiros, que declarou no final de semana que o ajuste fiscal que vem sendo conduzido pelo ministro da Fazenda Joaquim Levy “é cachorro correndo atrás do rabo” é “enxugar gelo até ele derreter”. “Acho que o Renan quis dizer que o ajuste fiscal ainda não é suficiente. Estamos todos de acordo. Temos que trabalhar mais para arrecadar mais”, disse ele. “Está havendo uma necessidade de readequação da economia, como aconteceu em vários países da Europa, é uma reprogramação.”

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NY – Temer chegou em Nova York na noite de sábado e fez nesta segunda-feira uma apresentação de uma hora para investidores e acadêmicos norte-americanos, com o tema “Brasil em perspectiva: políticas econômicas e reformas em curso”. Na apresentação, Temer convidou os americanos para investirem no país, principalmente nos projetos de infraestrutura que vão entrar em leilão em portos, aeroporto, estradas e ferrovias. “O Brasil tem segurança institucional, cumpre contratos”, afirmou. “Estamos em um clima de estabilidade institucional. Contamos com empresários norte-americanos para investir em infraestrutura no Brasil”. Nesta terça, ele volta a fazer uma apresentação em Nova York sobre o cenário atual do Brasil e em seguida tem encontros reservados com investidores dos EUA que investem no país.

(Com Estadão Conteúdo)

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