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Crivella recorre ao STJ para anular busca e apreensão de operação

Prefeito foi alvo de ação comandada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil do Rio na manhã de quinta, 10

Por Marina Lang Atualizado em 11 set 2020, 17h59 - Publicado em 11 set 2020, 17h33

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tentativa de anular o mandado de busca e apreensão do qual ele foi alvo na manhã de quinta-feira, 10, durante uma operação conjunta entre o Ministério Público estadual e a Polícia Civil fluminense. A relatoria é do ministro João Otávio de Noronha.

No pedido de habeas corpus, a defesa do político pede o desentranhamento e a devolução do que foi apreendido. A defesa argumenta que foram cometidas supostas ilegalidades na operação e no processo judicial, que corre no 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

“A deflagração da referida medida tinha claro intuito de gerar verdadeira propaganda eleitoral negativa contra o prefeito”, diz o pedido.

Em vídeo divulgado ontem em suas redes sociais, o prefeito alegou que a operação era “estranha” e teceu críticas ao Grupo Globo.

“Considero essa ação injustificada, já que sequer existe denúncia formal e eu não sou réu nesta ou em qualquer outra ação. A investigação, que ainda nem se transformou em ação, se motiva em uma matéria do jornal O Globo, inimigo jurado do nosso governo, que alega existir na Prefeitura uma central de propinas, e a prova que apresenta é o pagamento devido pela administração anterior a uma empresa chamada Locanty. Vocês podem conferir no site de transparência da Prefeitura que nunca durante o meu governo foi feito qualquer pagamento a essa empresa”, declarou no vídeo.

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Os investigadores estiveram da residência de Crivella, no condomínio Península, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, na manhã de ontem.

Na última semana, Marcelo Crivella confirmou a sua candidatura à reeleição. Mesmo com a operação em curso na manhã de quinta, o prefeito cumpriu agenda na Marinha ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do governador em exercício Cláudio Castro (PSC).

Entre os outros alvos, estão Eduardo Lopes, ex-senador e ex-secretário estadual de Agricultura; Mauro Macedo. ex-tesoureiro de campanha de Crivella; e o empresário Rafael Alves.

A ação faz parte de um inquérito policial instaurado para investigar possível organização criminosa e esquema de corrupção no âmbito da administração municipal carioca, sendo desdobramento da primeira fase da Operação Hades, executada em 10 de março deste ano e que identificou um “QG da propina” dentro da prefeitura.

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