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Cracker vaza dados de Lula, Lewandowski e Maluf

Lista de pessoas expostas inclui também Marcos Valério, Aécio Neves, Renan Calheiros e Roberto Jefferson. É a segunda ação do hacker em três dias

Por Carolina Freitas
10 jan 2013, 15h14

Depois de vazar dados de mensaleiros no início da semana, um cracker identificado como “nbdu1nder” voltou a atacar nesta quinta-feira. Ele agora expôs informações pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outras seis figuras públicas. Foram postados na internet – em link divulgado por meio do Twitter do cracker – número de CPF, data de nascimento, nome da mãe, endereços, telefones e empresas de cada um dos atingidos. A nova e perigosa onda cracker Leia também: Tudo sobre o julgamento do mensalão A lista de políticos expostos, dessa vez, não tem critérios. Nela estão o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e revisor do processo do mensalão, Ricardo Lewandowski, o senador do PSDB Aécio Neves, o deputado federal pelo PP Paulo Maluf, o operador do mensalão, Marcos Valério, o senador pelo PMDB Renan Calheiros e o delator do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). Em um texto publicado junto com os dados, o cracker critica o fato de Lula não ter sido incluído entre os réus do mensalão. O esquema foi montado e operado durante o governo do petista e o beneficiava diretamente, por meio da compra de apoio parlamentar a projetos do Planalto. Mesmo assim, Lula disse desconhecer o mensalão. “Não dá para esperar muito de todo esse circo que se formou, pois a própria Justiça brasileira está falida”, disse o hacker. “Não aceitaram investigar o ex-presidente Lula. Acreditam que ele não sabia do mensalão. Parece brincadeira, mas é isso mesmo: Lula sai como inocente.” O ex-presidente informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não pretende processar o cracker e que a maioria dos dados divulgados é pública. Segundo a assessoria, alguns dos telefones e três dos quatro endereços vazados não são de Lula. Na terça-feira, o mesmo cracker expôs dados do contraventor Carlinhos Cachoeira, alvo da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, e dos mensaleiros condenados José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Na ocasião, ele disse ter invadido a base de dados do site da Presidência da República. O Planalto negou que as informações tenham saído de seu sistema e, agora, o hacker afirma ter como fonte a Serasa.

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