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CPI seguirá investigações sobre morte de agente da PF

Wilton Tapajós Macedo, que ajudou a prender Carlos Cachoeira, foi morto nesta terça. Presidente da CPI também apresentou balanço dos trabalhos

Por Gabriel Castro
18 jul 2012, 13h27

O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), disse nesta quarta-feira que a Comissão Parlamentar de Inquérito vai acompanhar as investigações sobre a morte de Wilton Tapajós Macedo, agente da Polícia Federal que atuou no caso Cachoeira. Macedo foi morto a tiros nesta terça-feira no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília. As causas do crime ainda são desconhecidas.

“Nós temos delegados da Polícia Federal que estão à disposição da CPI. São profissionais da mais alta competência e que vão acompanhar os procedimentos de investigação da morte do agente e vão diuturnamente prestar esclarecimentos a respeito do inquérito. De acordo com o desenrolar dos atos a presidência tomará as oportunas providências necessárias”, afirmou o senador. “Não há nenhuma ameaça, nenhuma intimidação, e o clima na CPI é de absoluta tranquilidade”, disse o peemedebista.

O presidente divulgou nesta quarta um balanço da primeira etapa da CPI, que terá três semanas de recesso e deve retomar os trabalhos na primeira semana de agosto.

Em 21 reuniões, a CPI do Cacheira apreciou 480 dos 717 requerimentos apresentados. Até agora, a comissão recebeu 745 documentos, aprovou 240 pedidos de quebras de sigilo e realizou 24 depoimentos – como mostrou o site de VEJA, 15 convocados preferiam o silêncio absoluto. Cerca de 2.000 horas de gravações telefônicas foram encaminhadas pela Polícia Federal à CPI, um número pequeno se considerado o volume total de interceptações feitos pela corporação.

Segundo o balanço divulgado por VItal do Rêgo, a CPI aprovou a quebra de 82 sigilos bancários, 80 fiscais e 78 telefônicos. Até agora, a comissão recebeu 384 informações de bancos, 58 dados fiscais e 374 dados telefônicos.

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De acordo com o presidente da comissão, há dificuldade na obtenção de informações referentes a infomações telefônicas. A responsável por intermediar as solicitações da CPI é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “O modelo de controle da atuação das operadoras telefônicas, por meio da Anatel, ainda não é plenamente eficaz no que se refere à obtenção de dados”, disse o senador.

A partir de agosto, a comissão passará a se reunir duas vezes por semana – e não mais três. Os encontros ocorrerão sempre às terças-feiras no período da tarde e às quartas pela manhã. Vital do Rêgo afirmou que, apesar do julgamento do mensalão e das eleições municipais, o segundo semestre será produtivo porque será possível ir além do que já foi investigado: “O objetivo da primeira fase da CPI foi ordenar tudo e apurar aquilo que já estava apurado. Foram desafios que a CPI teve de vencer enfrentando o descrédito e avaliações injustas”.

“Essa CPI tem muito o que mostrar ao país. E nós vamos fazer esse trabalho”, finalizou o presidente da CPI.

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