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Corregedoria do MP vai apurar conduta do ex-procurador-geral de Justiça do Rio

Cláudio Lopes deverá apresentar, em dez dias, informações sobre a paralisação na investigação sobre tráfico de influência que tinha como alvo o deputado Eduardo Cunha (PMDB)

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 11h59 - Publicado em 3 abr 2013, 14h00

A Corregedoria Nacional do Ministério Público instaurou reclamação disciplinar para apurar a conduta do ex-procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro Cláudio Lopes. A decisão de fazer uma investigação foi baseada na reportagem de VEJA desta semana sobre o tráfico de influência envolvendo o deputado federal Eduardo Cunha, o senador Edison Lobão Filho, o ex-procurador-geral do Ministério Público do Rio Cláudio Lopes e o dono da refinaria de Manguinhos, Ricardo Magro.

O corregedor Jeferson Coelho determinou que Cláudio Lopes apresente, no prazo de dez dias, informações sobre os fatos narrados pela reportagem. “A conduta, como narrada, se verdadeira, pode configurar, em tese, violações aos deveres funcionais previstos na Lei Complementar nº 106/2003”, afirmou no despacho.

O deputado estadual Geraldo Pudim, do PR, começa a recolher assinaturas, nesta quarta-feira, para instalar uma CPI. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) não tem prerrogativa para apurar questões ligadas a congressistas nem ao MP. O foco, então, será em Magro e na conduta policial.

“O procedimento investigativo é de competência exclusiva da polícia. Como o Ministério Público quer remessa desses autos e o delegado, sabendo que não é o procedimento normal, entrega o relatório da investigação? Quem autorizou o delegado a encaminhar a documentação? O delegado falou com o secretário José Mariano Beltrame?”, questiona Pudim. O deputado se refere à entrega da papelada da investigação ao promotor David Francisco de Faria, do comando da Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal do MP do Rio. Na ocasião, o então procurador-geral do MP, Cláudio Lopes, pediu a Faria que lhe entregasse os autos do inquérito.

No mesmo dia em que recebeu os documentos, Eduardo Cunha foi visto entrando na sala de Lopes. Quando deixou o MP, Cunha ligou para Magro e disse para que, a partir daquele momento, se comunicassem por MSN. Magro também é próximo de César Ramos Filho, funcionário da Agencia Nacional de Petróleo (ANP). Em setembro de 2009, Magro, Lobão e Ramos estiveram em Angra dos Reis, onde foi comemorado o aniversário de Lobão. Depois, o trio foi com as esposas para o show do Blue Man Group em um shopping do Rio. Um vídeo ao qual VEJA teve acesso reitera a relação de amizade entre eles.

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https://www.youtube.com/watch?v=2uB1n5wcAxo

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