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Conselho de Ética adia análises contra Luis Miranda e Ricardo Barros

Os dois parlamentares são investigados na Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar

Por Da Redação 20 out 2021, 22h08

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados adiou a análise dos processos contra os deputados Ricardo Barros (PP-PR) e Luis Miranda (DEM-DF), ambos por quebra de decoro parlamentar. Os integrantes do colegiado aprovaram dois requerimentos retirando de pauta os processos a pedido dos relatores das respectivas representações.

O relator do processo contra Barros, deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), justificou o pedido com o argumento de que vai aguardar os novos fatos surgidos a partir dos desdobramentos das investigações da comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Senado sobre a pandemia da Covid-19. Não foi definida data para a nova reunião.

Líder do governo na Câmara, Barros é investigado no colegiado por suposto envolvimento em negociações envolvendo a compra superfaturada de vacinas contra a Covid-19, no caso a indiana Covaxin.

A representação, apresentada pelo PSOL, decorre do depoimento do deputado Luis Miranda na CPI da Pandemia. Na ocasião, após ter afirmado que denunciou o esquema para o presidente Jair Bolsonaro, Miranda disse ter ouvido de Bolsonaro que Barros queria fazer “rolo” no Ministério da Saúde.

A representação pede a cassação do mandato de Barros, que por sua vez nega participação nas negociações envolvendo a compra de vacinas.

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Já Miranda é investigado no conselho a requerimento do PTB. O partido pediu abertura de processo por considerar que o parlamentar agiu de má-fé ao denunciar “um suposto crime cometido por agente do Estado, apontando suposto superfaturamento a fim de prejudicar a imagem e imputar crime ao presidente da República e ao ministro da Saúde à época, o general Eduardo Pazuello”. A representação também pede a cassação do mandato.

Em depoimento à CPI, Miranda disse que o irmão sofreu pressões para liberar a importação da vacina Covaxin.

O parlamentar disse ter levado o relato do irmão até o presidente Jair Bolsonaro, em março, mas que nenhuma providência teria sido tomada desde então.

A compra das vacinas chegou a ser anunciada pelo governo federal em fevereiro, mas o negócio foi suspenso no final de junho.

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O relator, Gilberto Abramo (Republicanos-MG), também pediu a retirada de pauta do processo para analisar os argumentos apresentados por Miranda e por seu advogado.

“Ouvi atentamente o deputado Luis Miranda, entendo o seu lado e o seu posicionamento”, disse.

Com Agência Brasil

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