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Congresso eleva salários de Dilma, parlamentares e STF

Presidente, vice e ministros vão receber R$ 30,9 mil. Congressistas, PGR e juízes do Supremo terão reposição maior, com remuneração de R$ 33,7 mil

Por Da Redação
18 dez 2014, 03h56

O Senado Federal aprovou na noite desta quarta-feira o aumento salarial para os principais cargos dos Três Poderes. O reajuste havia passado horas antes, a toque de caixa, pela Câmara. Deputados alegaram que a elevação dos subsídios era necessária para corrigir a inflação dos últimos quatro anos, quando foi dado o último aumento.

Com a mudança, o salário da presidente da República, Dilma Rousseff, do vice-presidente, Michel Temer, e dos 39 ministros de Estado passará de 26.723,13 reais para 30.934,70 reais por mês – um reajuste de 15,76%, conforme proposto pelo Planalto.

Leia também: Senado aprova correção da tabela do IR em 6,5%

O aumento para deputados e senadores, que atualmente ganham o mesmo que a presidente, será ainda maior: 26,3%. Com isso, a remuneração mensal chega a 33.763 reais mensais. Além do subsídio, os congressistas ainda têm gastos com alimentação, moradia, gasolina, passagens aéreas e manutenção do escritório parlamentar bancados por verba pública.

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O Congresso também elevou a remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Inicialmente, os representantes do Judiciário, que hoje recebem 29.400 reais, pleiteavam um novo salário de 35.900 reais. No entanto, após acordo, ficou firmado que eles receberão o mesmo que os congressistas – 33.763 reais.

A medida terá um efeito cascata sobre outros poderes, já que o subsídio de deputados estaduais, vereadores, juízes, desembargadores, promotores e procuradores de Justiça é vinculado ao recebido pelos representantes do Legislativo e do Judiciário.

Medida inoportuna – Contrários ao aumento salarial, os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) classificaram a medida como inoportuna diante do atual cenário econômico do país. “Projetos como esse têm um impacto grande nas contas públicas, em razão das vinculações constitucionais. Há muitas incertezas sobre a situação fiscal do Brasil”, ponderou o tucano. “Estamos em recessão técnica desde agosto. Talvez fosse mais adequada uma proposta mais condizente com a inflação”, apontou Randolfe.

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