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Comissão de Direitos Humanos do Senado fará vistoria na cela de Lula

Lista de parlamentares é composta exclusivamente de nomes alinhados ao ex-presidente e foi aprovada na Casa depois que políticos tiveram visita negada

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 abr 2018, 17h22 - Publicado em 16 abr 2018, 16h56

Em despacho nesta segunda-feira, a juíza federal Carolina Moura Lebbos confirmou que uma comitiva de senadores da Comissão de Direitos Humanos do Senado vai vistoriar a sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para avaliar as condições de custódia dos presos na unidade, incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os parlamentares entrarão na unidade nesta terça-feira.

Desde que o requerimento foi aprovado na semana passada, os senadores diziam que a juíza não teria poderes para impedi-los de entrar, mas ainda persistia a expectativa sobre o pronunciamento da juíza. Responsável pela execução do processo do ex-presidente, Carolina Lebbos já recusou que um grupo de nove governadores e dois senadores entrasse na Superintendência, alegando que a determinação do juiz Sergio Moro, titular da ação, era a de que ele não tivesse qualquer tipo de vantagem no que diz respeito a visitas.

A juíza ressaltou que “embora não tenha chegado ao conhecimento deste Juízo qualquer informação de violação a direitos de pessoas custodiadas na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, já dotadas de defesas técnicas constituídas” e “tampouco tenha sido expressa no ofício a motivação da aprovação da diligência”, ela dava conhecimento à PF para que desse andamento aos procedimentos.

A magistrada pediu que a Comissão confirme, quanto antes, quais senadores visitarão a carceragem. Na última quarta-feira, quando a vistoria foi aprovada, a lista continha apenas senadores favoráveis ao ex-presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Regina Sousa (PT-PI), Angela Portela (PT-RR), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Lindbergh Farias (PT-RJ), Telmário Mota (PTB-RR), Paulo Paim (PT-RS), Jorge Viana (PT-AC) e Paulo Rocha (PT-PA).

Esse será o primeiro encontro do petista com políticos aliados desde que foi preso, há dez dias. No mesmo despacho, a juíza Carolina Lebbos deu cinco dias para que o Ministério Público Federal (MPF) opine se ela deve autorizar a entrada de Gleisi, na condição de presidente nacional do PT, do deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), do vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT), do argentino Nobel da Paz Adolfo Pérez Esquível e de uma comitiva do PDT, formada pelo pré-candidato à Presidência Ciro Gomes, pelo presidente da legenda, Carlos Lupi, e pelo ex-ministro e deputado André Figueiredo (PDT-CE).

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