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Com visita negada, senadores aprovam ‘vistoria’ na cela de Lula

Dez senadores de comissão irão ao Paraná analisar celas da PF; barrados por juíza, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias integram grupo

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 abr 2018, 22h45 - Publicado em 11 abr 2018, 20h42

Proibidos pela juíza Carolina Moura Lebbos de visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na prisão, senadores da esquerda conseguiram aprovar, nesta quarta-feira, uma diligência para que a Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado faça uma vistoria na cela do petista, que está detido na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

O pedido foi formulado pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e aprovado em votação simbólica no colegiado, dominado pelos parlamentares da oposição. Com isso, visitará Lula no Paraná uma comitiva formada por dez senadores: Vanessa, Regina Sousa (PT-PI), Angela Portela (PT-RR), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN), Lindbergh Farias (PT-RJ), Telmário Mota (PTB-RR), Paulo Paim (PT-RS), Jorge Viana (PT-AC) e Paulo Rocha (PT-PA).

Destes, Gleisi e Lindbergh estavam na lista de políticos formulada pela defesa e vetada por Carolina Lebbos, magistrada responsável pela execução penal. A juíza alegou que o ex-presidente não tem direito a privilégios, no que diz respeito a visitas, e, portanto, as visitas não deveriam ser permitidas. Também ficaram do lado de fora nove governadores de estado e o senador Roberto Requião (MDB-PR).

“A Lei de Execução Penal é claríssima. Ela fala que que visitas são permitidas a parentes, companheira, esposa e amigos. Então não há base legal”, argumentou Vanessa Grazziotin, acrescentando que a decisão judicial comprovaria que Lula está submetido a uma “prisão política”.

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Outro que falou pela aprovação, o senador Telmário Mota diz que vê a situação do petista como “tortura”. “Agora se adota um processo psicológico de isolamento absoluto para tentar implantar o desespero, a sensação do abandono, de impotência. Tentando lhe arrancar os últimos momentos de fé e de esperança”, criticou.

A comitiva vai analisar as “condições de encarceramento”, sem especificar quais itens serão observados, e vai observar também a situação “dos demais presos naquela sede”.

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