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Com R$ 100 mi em casa, Paulo Preto secava notas no sol contra mofo, diz MP

Quantia relatada por delator é o dobro da armazenada em imóvel ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 fev 2019, 13h20 - Publicado em 19 fev 2019, 12h19

Preso pela terceira vez nesta terça-feira, 19, o engenheiro Paulo Vieira de Souza, ex-presidente da Dersa conhecido como Paulo Preto, chegou a guardar a “exorbitante quantia”, nas palavras da procuradoria, de 100 milhões de reais em uma residência em São Paulo.

O valor corresponde ao dobro dos 51 milhões do bunker atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima e a seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima. Segundo o procurador Roberson Pozzobon, os fatos foram relatados à Operação Lava Jato pelo doleiro Adir Assad, que fechou um acordo de delação premiada.

Segundo Assad, a Odebrecht, empresa para a qual prestava serviços ilícitos, necessitava de outros operadores com “alto volume de recursos” para poder pagar em dinheiro propina a candidatos que disputavam as eleições de 2010. Já Paulo Preto, suspeito de ser operador financeiro do PSDB, tinha enorme quantia em espécie e precisava movimentar esses recursos para o exterior.

Então, segundo o MPF, a Odebrecht fez transferências dos valores em contas do ex-presidente da Dersa fora do Brasil e, por meio de Assad, coletou o dinheiro que este possuía em espécie no imóvel em São Paulo.

De acordo com Pozzobon, um detalhe que ele classifica como “escárnio tão grande” é que, em sua residência, Vieira de Souza possuiria “um quarto só para guardar notas de dinheiro”. Além disso, ainda pelo relato do MPF com base na delação de Assad, Paulo Preto colocava “as notas de reais para tomar sol, porque senão elas emboloravam”

Procurado, o advogado André Gehreim, que representa Paulo Vieira de Souza, afirmou que não vai comentar e que a defesa ainda não obteve acesso aos documentos que basearam a operação.

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