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Com Dilma em férias, ministros esticam feriado em Brasília

Apenas 14 dos 38 ministros tiveram compromissos oficiais nesta semana. A maioria tirou férias - oficiais ou informais - na ausência de Dilma e Temer

Por Marcela Mattos e Gabriel Castro, de Brasília
4 jan 2013, 14h36

Dos 38 ministros que integram a equipe da presidente Dilma Rousseff, apenas 14 trabalharam nos primeiros dias de 2013. E a maioria realizou apenas “despachos internos”, uma definição genérica que pode significar até que nenhum despacho foi realizado. Trabalho, mesmo, só em casos emergenciais, como é o caso do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que está tratando dos problemas causados pela chuva na região Sudeste.

Diferentemente dos poderes Legislativo e Judiciário, que gozam de recesso fixo do fim de dezembro até o começo de fevereiro, o Executivo não tem férias coletivas. Como qualquer servidor público, os ministros devem anunciar no Diário Oficial da União (DOU) o período em que ficarão afastados. Assim o fizeram, por exemplo, Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Marco Antônio Raupp (Ciência e Tecnologia), que entraram de férias. Outros, como Marta Suplicy (Cultura) e Aguinaldo Ribeiro (Cidades), que tomaram posse há menos de um ano, aproveitaram que a presidente Dilma Rousseff passa férias na Bahia e transformaram o feriado de um dia em uma semana de recesso – e, claro, não sofrerão qualquer abatimento no salário do próximo mês.

O fato de quase dois terços dos ministros não estar no poder não significa que os ministérios estejam abandonados. Na ausência do titular, a cadeira imediatamente passa a ser comandada por ministros interinos ou secretários-executivos. Muitos não realizam grandes tarefas e se dedicam apenas aos tais despachos internos. Outros têm tido mais trabalho: Tatiana Lacerda Prazeres, substituta de Fernando Pimentel no ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, anunciou o balanço anual das exportações brasileiras.

Temer – Até mesmo a agenda da Presidência está parada. Enquanto Dilma está na Bahia, provavelmente até a próxima semana, o vice-presidente Michel Temer não ocupou o Palácio do Planalto. Desde antes do Natal ele está em São Paulo, e o último compromisso oficial aconteceu em 19 de dezembro.

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Praticamente no comando do governo, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, já no primeiro dia útil do ano, teve reuniões pela manhã e pela tarde para tratar de portos e dos danos causados pelas chuvas. Os dois dias seguintes foram igualmente movimentados. Na prática, Gleisi é a chefe do governo no momento.

Em 24 de dezembro, antes de embarcar para o litoral, aliás, a presidente se reuniu com Gleisi e representantes da área econômica para tratar do salário mínimo de 2013 e a isenção de impostos sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A partir do dia 28, Dilma deixou o Planalto sob o comando da ministra da Casa Civil.

Além de Gleisi, estão trabalhando nesta semana Alexandre Tombini, do Banco Central; Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União; Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Guido Mantega, da Fazenda; Fernando Bezerra, da Integração Nacional; José Eduardo Cardozo, da Justiça; Antonio Patriota, das Relações Exteriores; Edison Lobão, de Minas e Energia; Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; Brizola Neto, do Trabalho; Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil; Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.

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