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Com apoio de Alckmin, Dimas Ramalho é indicado ao Tribunal de Contas do Estado

O nome do deputado, procurador de carreira no Ministério Público, será submetido ao plenário da Assembleia Legislativa ainda neste semestre

Por Thais Arbex
31 Maio 2012, 14h30

O deputado federal Dimas Ramalho (PPS-SP) foi indicado nesta quarta-feira para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele ocupará a cadeira do conselheiro Eduard Bittencourt Carvalho que, sob suspeita de enriquecimento ilícito, aposentou-se aos 70 anos. O nome do deputado, procurador de carreira no Ministério Público estadual, será submetido ao plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo ainda neste semestre.

A votação, no entanto, será tranquila e tudo indica que Dimas terá o nome aprovado pelos deputados. Isso porque seu concorrente, o deputado estadual Jorge Caruso (PMDB), cuja candidatura contava com apoio da grande maioria dos parlamentares, retirou-se da disputa. Por fora, corria Marcos Renato Böttcher, agente da fiscalização do TCE.

Ao menos 54 dos 84 colegas, seis além do necessário para ser aprovado, apoiavam a candidatura de Caruso. Mas a atuação do Palácio dos Bandeirantes na Assembleia começou a reverter os votos de partidos como DEM, PV e PRB – todos sob o comando de Campos Machado (PTB) – que estavam fechados com o peemedebista.

Sem saber o que poderia acontecer no plenário da Casa, Caruso – que também tinha o apoio dos 24 deputados da bancada do PT – preferiu sair da disputa. Nos bastidores, porém, especula-se que o peemedebista terá o apoio de ao menos 60 parlamentares para a próxima vaga que será aberta no TCE: o conselheiro Cláudio Alvarenga se aposentará ainda este ano ao completar 70 anos.

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A cúpula do Tribunal de Contas do Estado, colegiado que fiscaliza o governo estadual e as prefeituras, exceto a da capital, é formada por sete conselheiros. A sucessão é realizada alternadamente, ora por indicação do Legislativo, ora do Executivo. Necessariamente, quatro vagas são preenchidas por sugestão da Assembleia. Os outros três saem do governo.

Em fevereiro, contrariando os deputados, o governador Geraldo Alckmin indicou a auditora Cristiana de Castro Moraes para uma das vagas abertas no TCE. O governador acolheu a sugestão do corpo técnico do tribunal, mas causou rebelião no Palácio 9 de Julho, que condicionou a aprovação da auditora à chancela do governador para o nome de Jorge Caruso. Para “apaziguar os ânimos”, Caruso aceitou ficar com a terceira vaga.

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