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Com adesão do PR, Centrão indica Josué Gomes a vice-presidente

Grupo que ainda inclui DEM, PP, PRB e Solidariedade está dividido entre apoiar Geraldo Alckmin e Ciro Gomes

Por Estadão Conteúdo 19 jul 2018, 10h23

Os partidos do Centrão, grupo formado por DEM, PP, PRB e Solidariedade, receberam a adesão oficial do PR e decidiram na noite desta quarta-feira (18) fechar aliança em bloco com uma chapa presidencial. Esse apoio passa pela indicação do empresário Josué Gomes como candidato a vice-presidente da República nessa coligação.

Em jantar na casa do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, eles descartaram possibilidade de o grupo rachar entre os pré-candidatos Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) e se comprometeram apoiar em conjunto um dos dois nomes. Presidente da indústria têxtil Coteminas, Josué é filho do ex-vice-presidente José Alencar (que morreu em 2011).

“O vice já está escolhido. Não tem sentido abrir mão da indicação de vice”, disse Nogueira. “É impossível haver divisão. Mesmo as pessoas que têm posição contrária. Eu mesmo me comprometi que, se for vencido, acompanho a maioria. Estamos um pouco divididos ainda (entre Ciro e Alckmin), meio a meio”, disse Nogueira. “Mesmo que se decida amanhã (quinta-feira, 19), ainda temos que construir internamente essa decisão.”

O PDT vai oficializar nesta sexta-feira, dia 20, a candidatura de Ciro Gomes, possivelmente, ainda sem uma resposta oficial do bloco. Ele comunicou ao grupo que deixará em aberto a chapa. O PSDB fará a convenção de Alckmin apenas no dia 4 de agosto, véspera do prazo limite. O tucano recebeu a indicação de apoio do PTB.

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O bloco DEM-PP-PR-PRB-SD conta com 164 deputados em exercício e cerca de 40% do tempo de TV, nos cálculos do presidente do PP. O ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão e ainda o nome mais influente do PR, disse que o partido vai acompanhar o destino do bloco. “Não decidimos nada ainda, mas vou acompanhar o grupo”, disse ao deixar o encontro.

Antes, o PR era cortejado pelo deputado Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato do PSL, e por petistas para uma eventual chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato. Também participaram do jantar o ex-ministro da Indústria Marcos Pereira, presidente do PRB, o prefeito de Salvador, ACM Neto, presidente do DEM, e o deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade. Os caciques voltam a se reunir nesta quinta-feira em café da manhã marcado para na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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