Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Coaf: Justiça determina quebra de sigilo de oito deputados do Rio

Lista de investigados inclui parlamentares de sete partidos políticos – funcionários são suspeitos de movimentações irregulares

Por Fernando Molica
Atualizado em 8 Maio 2019, 22h03 - Publicado em 8 Maio 2019, 20h09

A Justiça do Rio determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal de pelo menos oito deputados estaduais e de funcionários de seus gabinetes. A medida foi tomada com base no relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que apontou movimentações suspeitas em contas correntes de assessores dos parlamentares. A lista inclui deputados do PT – entre eles, o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano -, PSC, DEM, PSB, PHS, PSDB e PSOL.

Outros três parlamentares e funcionários de seus gabinetes também podem ter sido atingidos pela medida, provocada por um pedido do Ministério Público Estadual – a quebra do sigilo foi pedida no dia 28 de março e deferida em 11 de abril pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio. O relatório do Coaf é o mesmo que apontou supostas irregularidades na conta de Fabricio José Carlos de Queiroz, que trabalhava no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, hoje senador.

No total, 22 gabinetes – núcleos, na denominação do MPE – são investigados. Por conta do resultado da eleição do ano passado, houve uma divisão na apuração. Os 11 casos ligados a deputados reeleitos continuaram com o Grupo de Atribuição Originária Criminal, ligado ao gabinete do Procurador-Geral de Justiça; os demais – inclusive o que trata de Flávio Bolsonaro e de Queiroz – foram redistribuídos para a 24ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da Capital. O MP já decidiu pedir a quebra de sigilo do filho do presidente e de seu ex-assessor.

André Ceciliano disse aprovar a decisão judicial de abrir seus dados fiscais e bancários já que isso permitirá que o caso seja esclarecido mais rapidamente. Afirmou que, desde a revelação do relatório, oferecera ao MP a entrega das informações que fossem necessárias. Três funcionários de seu gabinete são suspeitos de movimentações irregulares.

O relatório do Coaf cita, além de Ceciliano, outros sete deputados estaduais que tiveram seus mandatos renovados: Eliomar Coelho (PSOL), Márcio Pacheco (PSC), Marcos Muller (PHS), Waldeck Carneiro (PT), Carlos Minc (PSB), Luiz Paulo (PSDB) e Dr. Deodalto (DEM).

Além das investigações criminais, foram instaurados 22 inquéritos civis que apuram práticas de atos de improbidade administrativa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.