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Citando PT e PSL, Bolsonaro indica veto a R$ 2 bilhões do Fundo Eleitoral

Diante de apoiadores, presidente mencionou que legendas seriam principais beneficiadas; valor foi proposto pelo próprio Palácio do Planalto

Por Da Redação
Atualizado em 18 dez 2019, 16h11 - Publicado em 18 dez 2019, 16h04

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou nesta quarta-feira (18) que pode vetar o valor de 2 bilhões de reais previsto para o Fundo Eleitoral em 2020 e aprovado pelo Congresso Nacional no dia anterior. Ele falou nesta manhã com um grupo de apoiadores que o aguardava na saída do Palácio Alvorada. “Vocês acham que eu devo vetar ou sancionar os dois bilhões de fundo partidário [sic]?”, perguntou e recebeu como resposta gritos efusivos de que deveria vetar.

O valor de 2 bilhões de reais previsto no orçamento para custear campanhas de prefeitos e vereadores nas eleições municipais foi proposto pelo próprio Poder Executivo, frente à possibilidade de o Congresso aprovar 3,7 bilhões de reais para o Fundo Eleitoral. Além deste dinheiro, as legendas terão 1 bilhão de reais de Fundo Partidário para custear suas despesas operacionais. Em sua declaração, Bolsonaro se referia, na verdade, ao montante destinado às campanhas.

Atualmente sem partido, e tentando colocar de pé o Aliança pelo Brasil para a disputa municipal, Bolsonaro ainda mencionou o PT e o PSL, sua antiga agremiação, como beneficiados da mudança. “O PT vai ganhar 200 milhões de reais para fazer campanha no ano que vem. Aquele pessoal do PSL, que mudou de lado, também vai pegar 200 milhões. Se quer fazer material caro, não vou ajudar esse cara, pronto”, afirmou. As duas legendas têm direito à maior fatia do Fundo Eleitoral por terem as maiores bancadas do Congresso.

Na votação desta terça, o partido Novo chegou a apresentar destaque para tentar reduzir o fundo a 1,3 bilhão de reais, mas a iniciativa acabou derrotada na Câmara por 242 votos a 167 e sequer chegou a ser analisada pelos senadores. Vários parlamentares ressaltaram que o financiamento público foi aprovado no Congresso e transformada em lei após o Supremo Tribunal Federal proibir o uso de dinheiro privado em campanhas.

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