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Chico Buarque protesta contra Bolsonaro e provoca aglomeração no Rio

Eleitor do PT, artista foi cercado e abraçado por fãs na Avenida Presidente Vargas, onde se concentrou manifestação contra presidente da República

Por Cássio Bruno Atualizado em 19 jun 2021, 15h10 - Publicado em 19 jun 2021, 14h45

Aniversariante deste sábado, 19, o cantor, músico e compositor Chico Buarque, de 77 anos, participou nesta manhã, no Rio de Janeiro, da manifestação a favor da vacina e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Eleitor histórico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Chico usava máscara e, mesmo assim, foi reconhecido, cercado por fãs, provocando aglomeração. Ele percorreu parte da Avenida Presidente Vargas, no Centro, e parou para fazer fotos com os manifestantes em meio ao protesto. Em outubro de 2022, a expectativa é de que Bolsonaro e Lula sejam adversários nas urnas.

Muita gente gritou “feliz aniversário”  e “parabéns” para Chico Buarque. Várias pessoas abraçaram o artista. Algumas delas sem máscara ou com o acessório de proteção abaixo do nariz, contrariando as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Avesso a aparições públicas, Chico tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19 em abril deste ano. Ele recebeu a primeira em março. À época, Chico compartilhou o momento na rede social e escreveu: “Vacinem-se. Viva o SUS”.

Em 2016, Chico Buarque também esteve em um protesto contra o ex-presidente Michel Temer (MDB), no Canecão, extinta casa de shows no bairro de Botafogo, na Zona Sul da capital fluminense. No evento, ele cantou a música “Apesar de Você”, lançada no período da Ditadura Militar, na década de 1970. A manifestação se deu em meio ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a quem o cantor apoiava.

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Chico participou ainda de atos do “Lula Livre” quando o ex-presidente havia sido preso pela Operação Lava Jato e na campanha do petista Fernando Haddad à Presidência da República, em 2018. Em um dos comícios de Haddad, nos Arcos da Lapa, no Rio, o artista subiu no palanque ao lado de Caetano Veloso e do rapper Mano Brown. A noite ficou marcada depois que Brown criticou o PT. Segundo ele, no discurso, a eleição naquele ano já estava decidida e que se o PT “não conseguiu falar a língua do povo, tem que perder mesmo”. Diante do candidato do PT, Brown reclamou da falha de comunicação da campanha. Ele recebeu o apoio de Chico e Caetano.

Os protestos deste sábado foram organizados por partidos de oposição do governo Bolsonaro, centrais sindicais e movimentos sociais. Há registros de manifestações em pelo menos nove capitais durante a manhã e início da tarde, como Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Belém, Maceió, João Pessoa, Teresina, São Luís, Cuiabá e Belo Horizonte. Moradores de outras capitais como São Paulo, Salvador, Fortaleza, Natal e Porto Alegre também prometem ir às ruas contra Bolsonaro.

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