BLACK FRIDAY: ASSINE a partir de R$ 1 por semana
Continua após publicidade

Caso Alstom: Justiça desbloqueia bens de empresa suspeita

Focco Tecnologia teve R$2 mi suspensos em maio sob suspeita de propina no caso do cartel de trens e metrô em São Paulo

Por Da Redação
5 jun 2014, 10h39

A Justiça Federal afastou o bloqueio de 2 milhões de reais da empresa Focco Tecnologia, que estavam sequestrados devido à suspeita de pagamento de propina no caso do cartel de trens no Estado de São Paulo. O sócio da empresa é Ademir Venâncio de Araújo, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens e Metrô (CPTM), que também tinha como sócio, até 2013, João Roberto Zaniboni, igualmente ex-diretor da estatal. Os dois foram indiciados pela Polícia Federal sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o cartel de trens.

A multinacional francesa Alstom, também investigada pela PF, foi a responsável pelo pagamento dos 2 milhões de reais à empresa Focco. O juiz Marcelo Cavali reconsiderou a decisão favorável depois que os advogados da empresa conseguiram comprovar que o valor recebido era, de fato, referente aos serviços prestados pela Focco.

Leia também:

STJ mantém ações contra Marinho na primeira instância

Continua após a publicidade

Caso Alstom faz Suíça suspender ajuda judicial ao Brasil

Brasil tenta convencer Suíça a retomar acordo

Uma outra figura pública investigada sob suspeita de ter recebido propina da mesma multinacional é Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), que pediu afastamento do cargo nesta quarta-feira. Como consta em seu pedido, publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo desta quarta, o conselheiro alega que precisa desses dias longe das funções para elaborar sua defesa.

Continua após a publicidade

Marinho é acusado de ter recebido 2,7 milhões de dólares em propinas da Alstom. O conselheiro é investigado por envolvimento no esquema que fraudou licitações de trens e metrô em São Paulo. O Ministério Público de São Paulo (MP) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) estão à frente da investigação. Marinho só deverá voltar ao cargo no TCE no dia 13 de junho e poderá, imediatamente, prorrogar o período de afastamento.

Marinho exerce a função de conselheiro do TCE desde 1997. Ele também é ex-chefe da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB), e já foi alvo de duas investigações: uma criminal, pelo STJ, e outra por improbidade administrativa, pelo MP. O conselheiro teve, inclusive, uma conta bancária bloqueada em um banco na Suíça com o valor de 1,1 milhão de dólares. O valor teria sido depositado por lobistas usados pela Alstom.

Reinaldo Azevedo: Justiça Bloqueia Bens de ex-diretor da CPTM

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

A melhor notícia da Black Friday

Assine VEJA pelo melhor preço do ano!

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana

a partir de R$ 1,00/semana*
(Melhor oferta do ano!)

ou

BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

a partir de R$ 29,90/mês
(Melhor oferta do ano!)

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas. Acervos disponíveis a partir de dezembro de 2023.
*Pagamento único anual de R$52, equivalente a R$1 por semana.