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Carro dirigido por Aécio está em nome de emissora

Senador teve que pagar multa de quase mil reais por se recusar a fazer teste do bafômetro na madrugada de domingo

Por Luciana Marques
18 abr 2011, 17h03

Ao contrário do que informou a assessoria de Aécio Neves (PSDB-SP) no domingo, o carro que o senador dirigia quando foi parado em uma blitz no Rio de Janeiro não está em seu nome. A Land Rover pertence à Rádio Arco-Íris de Betim (MG), filiada da Joven Pan no município. A proprietária da rádio é a irmã do senador, Andrea Neves.

De acordo com o Ministério das Comunicações, o último licenciamento da rádio foi aprovado em março de 2004 e o veículo não possui débitos no processo de concessão. Segundo a assessoria de Aécio, o carro – que está em nome da rádio -, é compartilhado entre os irmãos quando eles estão em viagem ao Rio de Janeiro. Além do veículo, Andrea possui um apartamento na cidade. A Land Rover não consta na declaração do Imposto de Renda do senador.

Aécio teve sua carteira de habilitação apreendida na madrugada deste domingo durante uma blitz da Lei Seca, no bairro do Leblon. O político mineiro estava com o documento vencido e não quis fazer o teste do bafômetro. Por causa da recusa, Aécio teve que pagar multa de pouco mais de 957 reais.

Segundo a assessoria de imprensa do senador, ele pediu a um taxista para dirigir o veículo até sua residência a poucos quarteirões do local da blitz. A assessoria justificou a recusa do teste do bafômetro dizendo que uma vez constatado o vencimento do documento de habilitação e providenciado outro motorista para condução do veículo, o exame não foi realizado.

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O episódio envolvendo Aécio gerou preocupação ao grupo de tucanos que o veem como expoente da oposição e possível candidato à Presidência em 2014. O fato ocorreu onze dias depois de o senador proferir um discurso de oposição no Plenário do Senado. Aécio deixou claro na ocasião que pretende liderar a oposição, bateu no PT e criticou o início da gestão da presidente Dilma Rousseff.

Mas os efeitos do discurso podem ser arranhados com o ocorrido no domingo. Infringir a legislação pode virar prato cheio para os petistas, que estão de olho nos atos falhos do adversário tucano. Todos eles podem servir de material de campanha para uma suposta candidatura à reeleição de Dilma Rousseff.

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