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Cármen Lúcia ‘fez o que deveria fazer’, diz Temer sobre delações

Megadelação envolvendo 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht tem potencial para atingir políticos de vários partidos, inclusive próximos ao presidente

Por Da Redação
Atualizado em 30 jan 2017, 14h39 - Publicado em 30 jan 2017, 14h14

O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, “fez o que deveria fazer e, nesse sentido, agiu corretamente” ao homologar as delações dos executivos da Odebrecht. A declaração foi dada após inauguração de estação de bombeamento da transposição do rio São Francisco, em Floresta (PE).

A ministra homologou as 77 colaborações de executivos e ex-executivos da empreiteira, mas manteve os sigilos sobre os depoimentos, que têm potencial para atingir políticos de vários partidos, inclusive próximos a Temer. Todo o material será encaminhado, segundo o STF, ao procurador-geral de Justiça, Rodrigo Janot, que irá analisar os depoimentos para decidir se são necessárias novas investigações, aprofundamento de outras ou encaminhamento de denúncias à Justiça.

A discussão sobre a homologação foi tema de reunião entre a ministra e Janot em 23 de janeiro, quando o chefe do Ministério Público Federal defendeu que as delações fossem homologadas e encaminhadas à Procuradoria o mais rápido possível para não atrasar as investigações. No dia seguinte, Janot apresentou documento formal pedindo urgência na Lava Jato.
O próximo passo para Cármen Lúcia será a definição do relator dos processos da Lava Jato, que estavam com o ministro Teori Zavascki, morto em desastre aéreo em Paraty, litoral do Rio de Janeiro. A tendência é ela anunciar o método de definição da relatoria até quarta-feira, quando é aberto o ano judiciário.

Dilma e Lula

Durante a visita a Pernambuco, Temer também foi questionado sobre uma declaração da presidente Dilma Rousseff (PT), que em eventos na Europa na semana passada, disse existir um novo “golpe” para impedir a candidatura de Lula em 2018. “Nem sei o que responder. Isso foge ao preceito constitucional. A questão do Lula é política e será decidida pelos partidos políticos”, respondeu.

(Com Estadão Conteúdo)

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