Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Câmara recua e aprova fim do voto secreto só para cassações

Proposta aprovada é mais restritiva do que outra matéria em tramitação no Congresso, que estende o voto aberto para indicações de autoridades

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 out 2013, 17h12

A comissão especial criada na Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim do voto secreto dos parlamentares apenas para cassações de mandato. Como o texto já foi aprovado pelo Senado, falta apenas a análise do plenário da Câmara. A proposta apreciada pelo colegiado, no entanto, é mais restritiva do que outra já aprovada em setembro pelos deputados, que determina o fim do sigilo em todas as deliberações: indicação de autoridades, análise de vetos presidenciais e a própria perda de mandato. Essa matéria ainda aguarda o aval do Senado para entrar em vigor.

Após a vergonhosa sessão que poupou o deputado-presidiário Natan Donadon (Sem Partido-RO) da cassação, o Congresso Nacional ainda patina para aprovar o fim do voto secreto.

Leia também:

Câmara só analisará cassações com voto aberto, diz Alves

Fim do voto secreto não é unanimidade entre senadores

Continua após a publicidade

Comissão de Constituição e Justiça

Nesta tarde, o colegiado aprovou um projeto que garante a transparência apenas em parte dos casos. Votações de projetos, nomeação de autoridades e vetos presidenciais continuariam amparadas no anonimato. Por terem votado uma proposta mais ampla, alguns parlamentares, entre eles o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), anteciparam que rejeitariam a proposta que visa a abertura dos votos apenas em casos de perda de mandato.

O PT também promete dificultar o avanço da matéria aprovada nesta tarde. Durante análise na comissão, a legenda apresentou uma emenda que estende para todas as votações o voto aberto – ou seja, retoma o texto de uma matéria já apreciada. A alteração foi rejeitada, mas os petistas já avisaram que vão retomar a discussão em plenário. Caso seja feita alguma mudança, o texto não poderá ser promulgado e tem de voltar para o Senado.

“Eu votei a favor hoje, mas o que não pode acontecer é a Câmara aprovar a matéria antes do Senado para não enganar a população. Se isso acontecer, o Senado não vai apreciar uma PEC mais ampla nunca”, afirmou o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Relator do projeto, o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) argumentou que também é favorável ao texto que prevê o voto aberto irrestrito, mas que é necessário “dar celeridade de alguma forma”. “Se uma Casa ficar esperando a outra, não acontece nada”, disse.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.