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Câmara mantém coligações em eleições para deputados

Com incríveis 32 partidos no país, proposta não alcançou maioria para ser aprovada – e o Brasil deverá seguir num crescente de legendas de aluguel

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 Maio 2015, 18h43

Em mais uma rodada de votações da reforma política, a Câmara dos Deputados rejeitou nesta quinta-feira a proposta que acaba com as coligações partidárias nas eleições proporcionais – vereadores, deputados federais, estaduais e distritais. A medida teria como consequência acabar com a “indústria” de partidos nanicos que, durante as eleições, tornam-se meras legendas de aluguel ao aliar-se a outras agremiações para negociar tempo de televisão e cargos. No entanto, com um número recorde de 28 legendas na Casa na atual legislatura, das quais muitas seriam prejudicadas, o projeto não conseguiu maioria necessária – recebeu 206 votos favoráveis, sendo que o mínimo era de 308.

Durante a votação, os partidos de menor peso, como representantes do bloco comandado pelo PRB, com nove legendas e 38 deputados, fizeram um apelo contra o fim das coligações. “É muito fácil defender a medida gastando fortunas nas eleições. Quero ver gastar pouco e gastar sola de sapato”, disse o deputado Edson Moreira (PTN-MG). “Temos de garantir a liberdade de associação partidária”, discursou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Deputados contrários às coligações destacaram a quantidade de partidos no Brasil – atualmente são 32 – para questionar a necessidade deles, que sobrevivem às custas do dinheiro público do fundo partidário. “Nós somos contra coligação e contra carona. Política é para ter voto e ter representatividade nesse Parlamento”, afirmou o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA).

“As coligações proporcionais viraram um instrumento de perda de qualidade no sistema político-decisório brasileiro. Você vota em ‘a’ e elege ‘z’. O eleitor é induzido ao erro”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

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