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Câmara livra mais dois ligados a grupo de Cachoeira

Comissão de Sindicância decidiu poupar Sandes Júnior (PP-GO) e Rubens Otoni (PT-GO). Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) pode ser cassado

Por Gabriel Castro
11 jul 2012, 17h50

Dos cinco deputados federais com ligações comprovadas com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, três já estão livres da cassação. A Comissão de Sindicância criada para analisar a conduta dos parlamentares decidiu nesta quarta-feira rejeitar as denúncias contra Rubens Otoni (PT-GO) e Sandes Júnior (PP-GO). Apenas o caso de Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) foi encaminhado adiante. Mais cedo, o Conselho de Ética havia arquivado uma representação contra Protógenes Queiroz.

Os cinco integrantes da Comissão de Sindicância, etapa anterior ao Conselho de Ética, consideraram que há falta de provas contra Otoni e Sandes Júnior. No caso Leréia, entretanto, foram apontados indícios de que o parlamentar foi favorecido por Cachoeira. O corregedor da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE), é quem coordenou os trabalhos. Segundo ele, o caso do tucano é mais grave: “Consideramos a relação pessoal que o parlamentar tem com o contraventor e outros indícios de envolvimento e sociedade, como o avião”, disse ele. Cachoeira pediu a Leréia que emprestasse um avião para o prefeito de Nerópolis (GO), Gil Tavares. Antes de seguir para o Conselho de Ética, a representação contra o deputado ainda precisa passar pela Mesa Diretora, que deve repetir o posicionamento da Comissão de Sindicância.

Sandes Júnior era acusado de trocar favores com Cachoeira. Já o arquivamento da representação contra Otoni resulta de uma omissão ainda mais flagrante: o parlamentar aparece em vídeo negociando o recebimento de uma doação de 100 000 reais para sua campanha. As imagens, gravadas em 2004, foram feitas quando o petista se preparava para disputar a prefeitura de Anápolis.”A representação que o remete para a comissão de sindicância fala das operações Monte Carlo e Vegas. O deputado Rubens Otoni não figura nos autos das duas operações”, tentou justificar Eduardo da Fonte.

O relatório que livrou Otoni foi produzido pelo deputado Evandro Milhomem (PCdoB-AP). Após a reunião da Comissão de Sindicância, Milhomem se recusou a explicar seu posicionamento. O deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ) também é alvo de representação na Comissão de Sindicância da Câmara. Ele admitiu ter recebido 150 000 reais de Cachoeira, mas alega que os recursos são resultado de um empréstimo. A investigação contra Stepan deve avançar apenas na segunda mentade de agosto.

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