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Câmara diz ter assinaturas para CPI mista e aguarda adesão dos senadores

Rubens Bueno, líder do PPS, afirma que há 173 deputados a favor da instauração da investigação

Por Marcela Mattos
26 mar 2014, 22h17

Em uma segunda derrota da articulação do Palácio do Planalto, a Câmara dos Deputados alcançou, na noite desta quarta-feira, a quantidade mínima de assinaturas para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista – que reúne deputados e senadores – para apurar as denúncias contra a Petrobras. Para o colegiado ser instalado, porém, falta a rubrica do Senado, que conseguiu na tarde desta quarta o número mínimo de assinaturas para instaurar a CPI no Senado.

No entanto, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que retiraria o pedido de CPI no Senado caso a Câmara alcançasse as assinaturas necessárias para que seja criada uma comissão mista: “Trata-se de uma comissão parlamentar de inquérito exclusiva do Senado Federal, sem prejuízo da comissão mista, que é a prioridade para todos nós”, disse ele.

Os senadores, com o presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) à frente, conseguiram 28 assinaturas – uma a mais que o necessário. No entanto, como correm dois documentos paralelos, a coleta nas duas Casas não garante a criação de uma CPI mista. De antemão, apenas a investigação dos senadores, caso os apoios prometidos sejam confirmados, está garantida.

O anúncio das 173 assinaturas na Câmara – acima do mínimo – foi feito pelo líder do PPS, Rubens Bueno (PR), na tribuna na Casa. O deputado projeta que até a próxima sexta-feira conseguirá colher mais de 200 apoios.

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A CPI poderá ser um duro golpe para a presidente Dilma Rousseff, que terá a gigante estatal exposta à investigação no ano que tentará se reeleger. Apesar de contar com maioria absoluta nas duas Casas do Congresso, enfrentar uma CPI é sempre um risco para o governo dado o poder de quebra de sigilos, convocações e compartilhamento de dados com órgãos de investigação como o Ministério Público e a Polícia Federal.

O pedido de CPI no Senado visa apurar a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que causou perdas de 1,18 bilhão de dólares à companhia brasileira, conforme revelou VEJA. Além do caso de Pasadena, também deve investigar o indício de pagamento de propina a funcionários da Petrobras pela holandesa SMB Offshore.

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