Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bolsonaro sobre Moro: 100% de confiança, “só em pai e mãe”

Presidente elogia ex-juiz da Lava Jato por ter `livrado o Brasil de mergulhar em uma situação semelhante à da Venezuela` e pelo combate à corrupção

Por Da Redação
15 jun 2019, 18h21

O presidente Jair Bolsonaro declarou neste sábado, 15, confiar no ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro. Mas ponderou que “só pai e mãe” merecem 100% de confiança. Para Bolsonaro, Moro livrou o Brasil de se tornar uma Venezuela . 

As declarações foram dadas um dia depois de novos vazamentos de conversas de Moro, quando juiz da Lava Jato em Curitiba, desta vez com o então procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima. O conteúdo exibido na noite de sexta-feira pelo portal The Intercept mostra o então magistrado pedindo aos procuradores da Operação Lava Jato a elaboração de uma nota à imprensa para responder o que classificou como “showzinho” da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O “showzinho” dos advogados teria ocorrido após o depoimento do petista no caso do triplex do Guarujá, em São Paulo.

Reportagem da capa de VEJA desta semana mostrou como a atuação de Moro nos casos da Lava Jato alçou o ex-juiz ao posto de celebridade – imagem que começa a mudar com a divulgação das mensagens. Os diálogos são inequívocos: mostram o estabelecimento de uma relação de coope­ração incompatível com a imparcialidade exigida por lei de qualquer juiz. 

Para Bolsonaro, porém, Moro foi responsável por “por buscar uma inflexão na questão da corrupção”. Ainda na defesa de seu ministro, o presidente afirmou que o ex-juiz “livrou o Brasil de mergulhar em uma situação semelhante à da Venezuela”.

“Eu não sei das particularidades da vida do Moro. Eu não frequento a casa dele. Ele não frequenta a minha casa por questão até de local onde moram nossas famílias”, afirmou Bolsonaro. “Mas, mesmo assim, meu pai dizia para mim: confie 100% só em mim e na mãe.” 

Continua após a publicidade

Bolsonaro afirmou ainda que muita gente se surpreendeu com sua decisão de demitir o general Santos Cruz. “Isso pode acontecer”, afirmou. “Muitas vezes, você se surpreende com a separação de um casal: ‘Mas viviam tão bem!’ Mas a gente nunca sabe qual a razão daquilo. E é bom não saber. Que cada um seja feliz da sua maneira”, completou, sem entrar nos detalhes que efetivamente o levaram a despedir o ministro.

O presidente tampouco mencionou a demissão do general Juarez Aparecido de Paula Cunha da presidência dos Correios. Segundo revelou o blog Radar, em um debate realizado na Comissão de Legislação Participativa, comandada por deputados petistas, o general fez um discurso que agradou a plateia composta por sindicalistas e servidores da empresa.Bolsonaro não gostou. Demitiu o militar na sexta-feira 14 por agir agiu como “sindicalista” contra a privatização da estatal.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.