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Bolsonaro sobre fim do DPVAT: ‘Quem quer seguro pode procurar seguradora’

Também presente em live no Facebook, o presidente da Caixa Econômica Federal citou seguradora do banco como uma opção

Por Da Redação Atualizado em 15 nov 2019, 01h23 - Publicado em 15 nov 2019, 01h22

Em transmissão ao vivo no Facebook nesta quinta-feira 14, o presidente da República, Jair Bolsonaro, comentou a extinção do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). O presidente ressaltou que o DPVAT foi extinto por medida provisória, que pode caducar ou ser rejeitada no Congresso, e o seguro voltar a valer.

“Quem quiser fazer um seguro pode procurar a seguradora; tudo o que é obrigatório não é bom”, ressaltou, ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que citou a seguradora do banco como uma opção.

A decisão de Bolsonaro de extinguir o DPVAT atingirá em cheio os negócios do presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE). Desafeto do presidente da República, Bivar é o controlador e presidente do conselho de administração da seguradora Excelsior, uma das credenciadas pelo governo para cobertura do seguro DPVAT.

Selic a 4,5%

Ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, Bolsonaro comemorou a redução de juros do banco estatal, anunciada na terça, 12. “Reclamam que muitas vezes a taxa Selic diminui, e lá na ponta da linha, nada”, disse Bolsonaro. “A minha torcida – torcida! – é sempre para diminuir (a Selic)”, afirmou o presidente da República, que declarou que a taxa básica de juros pode ser reduzida para 4,5% ano na última reunião a ser realizada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central neste ano 

Guimarães aproveitou para reiterar o anúncio feito de que o banco público havia reduzido o juro do cheque especial de 9% para 5% e do rotativo do cartão de crédito de 12% para 9% ao mês.

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“É uma decisão nossa da Caixa, e eu posso antecipar que nós temos ainda um ganho relevante e, em o Banco Central continuar reduzindo os juros, nós na Caixa Econômica Federal continuaremos a reduzir os juros tanto do cheque especial, quanto do cartão de crédito”, afirmou Guimarães.

PSL

A desfiliação do presidente Jair Bolsonaro do PSL será nos próximos dias. O anúncio foi feito pelo próprio presidente na transmissão semanal ao vivo no Facebook. Bolsonaro afirmou, no entanto, que a separação é “amigável” e chegou a agradecer “todo o apoio e consideração” que teve “até o momento” no partido. Ele ainda desejou “boa sorte” a Bivar.

“Lançamos aqui, não de forma oficial ainda, o novo partido Aliança pelo Brasil. Está em estudo ainda. A única certeza é que me desfilio nos próximos dias do PSL”, disse Bolsonaro. “Cada um segue o seu destino, como uma separação. Infelizmente, acontece na vida da gente; já me separei uma vez, estou no segundo casamento”, afirmou. “Vão ser felizes, todo mundo”, disse.

Bolsonaro reclamou também da imprensa. “A imprensa está dizendo que vai ser o nono partido do Bolsonaro. Olha a má-fé! Que fosse o trigésimo partido”, declarou. Mas, afirmou, não se pode considerar fusão de partido como mudança de legenda. Ele disse que, por esse critério, passou por cinco siglas.

Base de Alcântara

Na transmissão, o presidente comentou também o acordo para uso da Base de Alcântara pelos Estados Unidos, que segundo ele foi “bastante penoso”. Bolsonaro afirmou que houve “a questão dos quilombolas locais”. Ele disse que foi feito um acordo com os quilombolas e que será priorizada a contratação de mão de obra dos moradores dessas comunidades para trabalhar na base. “Isso é muito bom para o Brasil”, afirmou.

Bolsonaro deu os parabéns aos presidentes do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pela aprovação do acordo de salvaguardas tecnológicas de Alcântara. O presidente chamou Alcolumbre e Maia como os “donos da pauta” do Congresso. “Até que enfim, a Base de Alcântara vai lançar satélites e outros artefatos. O Brasil entra no seleto grupo de países que têm tecnologia para lançar satélites”, disse. Bolsonaro ressaltou que não haverá nenhum artefato nuclear. “Fiquem tranquilos”, disse.

“Até que enfim, depois de mais de 20 anos, nós assumimos o governo e conseguimos aprovar o acordo de salvaguardas tecnológicas da Base de Alcântara”, comemorou.

Segundo o presidente, o acordo com os Estados Unidos foi “bastante amplo, bastante extenso, interessa para o Brasil, traz um lucro enorme para o País, que vai receber aluguéis quando lançar satélites”.

(Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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