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Bolsonaro lamenta 200 mil mortes, mas sugere que nem todas foram por Covid

Em live nas redes sociais, presidente voltou a criticar as urnas eletrônicas e defender a impressão de um comprovante dos votos

Por Da Redação Atualizado em 7 jan 2021, 23h14 - Publicado em 7 jan 2021, 22h50

O presidente Jair Bolsonaro lamentou nesta quinta-feira, 7, a marca de 200 mil mortes pela Covid-19 no Brasil. Na sua tradicional live nas redes sociais, ele insinuou que nem todas realmente foram causadas pela doença. “A gente lamenta hoje, que estamos batendo as 200 mil mortes. Muitas dessas mortes com Covid, outras de Covid, não temos uma linha de corte no tocante a isso daí. Mas a vida continua, a gente lamenta profundamente”, disse.

Ao usar o termo “mortes com Covid”, Bolsonaro sugere que o coronavírus não foi a causa principal de algumas mortes. O presidente ainda voltou a criticar as políticas de isolamento, que ajudam a conter o avanço da pandemia.

Aos 65 anos, e, portanto, considerado grupo de risco para a doença por ser idoso, o chefe do Planalto também afirmou se preocupar com a sua mãe, de 93 anos. Bolsonaro explicou que ela que pode ter “dificuldades” caso seja infectada pelo coronavírus, mas acrescentou que é preciso “enfrentar isso daí”.

“Não podemos nos transformar num país de pobres, um país desempregado, sem PIB, endividado, um país tão rico como o nosso com a população sendo empobrecida por decisões de alguns. Aumentamos as mortes, a vida continua e pedimos a Deus que abençoe o nosso Brasil”, concluiu.

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Ele também disse que ele não está fazendo “campanha contra ou a favor da vacina, mas de conscientização”. “Alguns acham que vai fazer uma campanha massiva de vacinação, a campanha é de esclarecimento e você na ponta da linha decide se vai tomar a vacina ou não”, disse o presidente.

Voto impresso

Jair Bolsonaro também voltou a criticar as urnas eletrônicas e defender a impressão de um comprovante dos votos, medida suspensa pelo STF em 2018 após ser considerada inconstitucional. Na opinião do presidente, o Congresso deve definir a questão, e não o Judiciário, a quem acusou de “interferência”.

“Se o Congresso achar que não deve ter voto impresso, vamos nesse eletrônico, mesmo. Vamos ver que bicho vai dar em 2022. Mas temos que ver o exemplo de outros países se são bons ou não para a gente adotar aqui. Qual o problema disso? Estão com medo? Já acertaram a fraude para 22? Só posso entender isso. Não posso esperar chegar 2022, nem sei se vou ser candidato, para começar a reclamar. Temos que aprovar o voto impresso. Quem vai decidir? É o Congresso Nacional”, afirmou.

Mais cedo, a apoiadores, o presidente já havia repetido o discurso de que houve fraude na eleição presidencial de 2018, da qual saiu vencedor. Sem apresentar provas, ele voltou a atacar a imprensa: “A fraude existe. A imprensa vai dizer ‘sem provas, ele diz que a fraude existe’. Eu não vou responder esses canalhas da imprensa mais. Eu só fui eleito porque tive muito voto em 2018”.

Em março de 2019, Bolsonaro chegou a dizer que apresentaria provas “em breve” de que teria vencido a eleição de 2018 no primeiro turno, mas nunca mostrou nada sobre o assunto.

Com Agência Brasil

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