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Bolsonaro elogia Mourão e nega divergir dele sobre protestos no Brasil

Antes de embarcar para a China, vice-presidente critica a eficácia da comunicação do governo sobre os cortes de recursos para a Educação

Por Lucia Guimarães, de Dallas
Atualizado em 15 Maio 2019, 19h00 - Publicado em 15 Maio 2019, 18h58

O presidente Jair Bolsonaro negou divergir do vice, general Hamilton Mourão, sobre os protestos contra os cortes orçamentários para a Educação desta quarta-feira, 16. Em Dallas, Bolsonaro dissera que os manifestantes são “idiotas úteis” e “massa de manobra”. O vice-presidente, em Brasília, declarara que os protestos em uma democracia são normais e culpara a “falha de comunicação” do governo em explicar os cortes à população.

“O que eu entendo é que grande parte são (sic) militantes. Isto mostra a nossa decadência desde o ano 2000 quando começou este tipo de (inaudível). O que nós queremos é resgatar a educação”, defendeu Bolsonaro, sem explicar como tal resgate se dará com o corte de 24,8% no orçamento das universidades federais.

O presidente não comentou a crítica de Mourão à comunicação dessa decisão de governo. Apenas salientou não haver “divergência” entre ele e seu vice-presidente e explicou haver sintonia devido à formação militar de ambos. Também elogiou Mourão por fazer “um papel muito bom e proveitoso para o Brasil”.

“Somos formados na mesma Academia Militar de Agulhas Negras, artilharia, somos paraquedistas. Temos muita coisa em comum. É normal, até em casamento existir divergência”, afirmou, ao valer-se novamente de uma comparação matrimonial.

China

Mourão embarca para visita à China, entre os dias 19 e 24 de maio, com a missão de desenvolver uma relação pragmática na área econômica entre Brasília e Pequim e superar os atritos provocados por declarações de Bolsonaro depois de sua eleição. Ele se encontrará, nesse período, com o presidente chinês, Xi Jinping.

Questionado sobre sua orientação ao vice-presidente nessa viagem, Bolsonaro disse que Mourão “tem toda a liberdade”. “Nós confiamos nas tratativas dele”, declarou, para emendar que dedica confiança similar à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que está neste momento na China.

“Coincidentemente temos um pequeno problema econômico, Estados Unidos-China”, afirmou, referindo-se à atual guerra comercial entre as duas potências. “Não digo que nós vamos tirar proveito disso. “O proveito disso cai naturalmente”, completou.

 

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