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Bolsonaro diz que vai conversar com Vélez: ‘Não tem tato político’

Presidente não afirmou se ministro da Educação continuará no cargo

Por Da Redação 28 mar 2019, 17h09

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 28, que vai conversar com o ministro da Educação Ricardo Vélez Rodríguez sobre o futuro da pasta. Segundo ele, Vélez “não tem tato político”. Em três meses de governo, o Ministério da Educação (MEC) já passou por várias mudanças, principalmente com exonerações de cargos de confiança.

“Tem problema, sim, ele [Vélez] é novo no assunto, não tem o tato político, vou conversar com ele e tomar as decisões que tiver que tomar”, disse Bolsonaro em uma conversa com a imprensa após a cerimônia no Clube do Exército, em Brasília. “É educação, tem que dar certo no Brasil, é o mais importante”. O presidente não mencionou se Vélez permanecerá no cargo.

“Não vou ameaçar nenhum ministro publicamente. Vamos conversar e, se tiver alguma coisa que não esteja dentro da normalidade, a gente acerta”, disse. “Falo com todos os ministros. Um ministério que teve ruído no passado, sempre a gente busca conciliar e acertar e estamos continuando nessa linha”, disse.

Durante audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 27, Vélez foi duramente criticado por parlamentares que consideraram as respostas vagas e pela falta de clareza na apresentação de programas da pasta. O ministro disse que não tem disposição de deixar o cargo.

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Em sua defesa, o ministro disse que não cabe a ele saber “de cor e salteado” números que envolvam sua pasta. “Muitos pediram para eu sair, mas não vou sair. Por que é um passeio às ilhas gregas, não? O cargo é um abacaxi do tamanho de um bonde. Mas topei o convite porque quero devolver ao país o que ele fez por mim”, disse Vélez.

Em resposta ao deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que pediu sua renúncia durante audiência, Vélez afirmou: “Não renuncio, não faz sentido. Só apresentaria minha renúncia ao presidente da República. Ou ele me demite.” O deputado do PSOL interrompeu a resposta do ministro e questionou: “Falta muito?” Parte dos presentes riu.

(Com Agência Brasil)

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