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Bolsonaro critica ‘pessoal que dizia que economia recupera depois’

Durante passagem por São Paulo, presidente também chamou de "projetos ditadores" medidas adotadas contra a Covid-19 por prefeitos e governadores

Por Nonato Viegas Atualizado em 5 set 2020, 15h37 - Publicado em 5 set 2020, 13h54

O presidente Jair Bolsonaro aproveitou sua passagem por São Paulo na manhã deste sábado, 5, para criticar governantes que não priorizaram a economia. “Aquele pessoal que dizia no passado que ‘a economia recupera depois’ está na hora de botar a cabeça pra fora e dizer como é que se recupera rapidamente a economia”, afirmou durante visita a obras da pista do aeroporto de Congonhas. A declaração ocorre no estado governado pelo tucano João Dória, a quem enxerga como eventual adversário em 2022, e após a divulgação pelo IBGE da retração inédita de 9,7% no segundo trimestre de 2020 na comparação ao período anterior. “Esperamos que a volta à normalidade o país, não digo mais rápido, que não tem como ser rápido, mas não (seja) tão demorado também”, afirmou.

Bolsonaro também criticou medidas adotadas por prefeitos e governadores contra a pandemia de coronavírus, chamando-os de “projetos ditadores nanicos que apareceram pelo Brasil”. “Alguns governadores queriam proibir pousos. Alguns governadores fecharam rodovias federais, como o Pará por exemplo, e tiraram o poder de eu resolver as questões como eu achava que devia resolver”, disse, acrescentando: “Fica uma grande experiência, como alguns me acusam de ditador, os projetos ditadores nanicos que apareceram pelo Brasil afora, não só em áreas estaduais, mas em algumas municipais também. Fica de ensinamento dessa pandemia.” Em seguida, ele voltou a minimizar o vírus. “O pessoal não tem que ter medo da realidade. O vírus, eu falei lá atrás, que ia pegar em grande quantidade de gente. Vamos tomar cuidado com os mais idosos, que tenham comorbidades, e enfrentar.”

Embora Bolsonaro tenha dito que não manifestará apoio a candidatos a prefeito pelo país, dois pré-candidatos em São Paulo estiveram em sua agenda em momentos diferentes. Primeiro, Márcio França (PSB); depois, Celso Russomanno (Republicanos). A aliados, o presidente tem dito que avalia a possibilidade de embarcar em campanhas de seus aliados no segundo turno, quando a disputa for contra seus adversários em nível nacional. A ideia é criar uma base eleitoral para 2022.

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