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Bolsonaro cita duas vezes no dia caso Rhuan e defende prisão perpétua

Criança de 9 anos foi decapitada viva pela mãe e a companheira, levou 12 facadas e teve órgão genital decepado

Por Da Redação
Atualizado em 18 jun 2019, 21h09 - Publicado em 18 jun 2019, 20h47

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) defendeu, pelas redes sociais e posteriormente em evento no Palácio do Planalto, a prisão perpétua às acusadas de matar e esquartejar o menino Rhuan Maycon, 9 anos, em Samambaia Norte, no Distrito Federal, no fim do mês passado.

A postagem foi feita no Twitter na tarde desta terça-feira, 18. “O chocante caso do menino Ruan, que teve seu órgão genital decepado e foi esquartejado pela própria mãe e sua parceira, é um dos muitos crimes cruéis que ocorrem no Brasil e que nos faz pensar que infelizmente nossa Constituição não permite prisão perpétua”, escreveu Bolsonaro no microblog.

Até o começo da noite, a postagem tinha 64 mil curtidas e 12 mil compartilhamentos.

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Ao fim de um evento no Palácio do Planalto, voltou ao assunto. “Está na Constituição, no capítulo lá das cláusulas pétreas, que o Brasil não pode ter pena de morte, caráter perpétuo, banimento. Então a gente não pode nem pensar em falar isso aí. Mas a vontade que dá na gente é que apodreça na cadeia quem cometeu esse ato bárbaro, a própria mãe com a outra colega, um casal de lésbicas cometeu esse crime hediondo aí”, disse o presidente ao fim de um evento no Palácio do Planalto.

Ele voltou ao tema ao ser perguntado por jornalistas sobre a postagem feita anteriormente. “O que passa na cabeça de qualquer um é uma prisão eterna para quem cometeu uma maldade dessa. Primeiro, castrando o garoto, aí vem aquela tal da ideologização de gênero. Eu não vou polemizar isso que combati na Câmara”, disse.

Como alternativa, Bolsonaro disse que a saída para casos como o de Rhuan é adoção de leis mais rígidas. “Não deixando que a progressão comece muito cedo —como o projeto [pacote anticrime] do ministro Sergio Moro— que começa a inibir esse tipo de violência”, afirmou.

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De acordo com laudo da Polícia Civil do Distrito Federal, Rhuan foi decapitado ainda vivo pela própria mãe em 31 de maio. Rosana Auri da Silva Cândido, 27 anos, e sua companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28, confessaram ter cometido o crime.

Além do golpe inicial, no peito, a criança levou mais 11 facadas nas costas.

A investigação policial foi encerrada e, segundo o delegado Guilherme Melo, o inquérito pede, além da condenação por homicídio qualificado, a condenação por tortura, ocultação de cadáver, fraude processual —por terem lavado a cena do crime— e lesão corporal gravíssima.

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