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Bolsonaro afirma que Anvisa não vai correr para liberar vacina

Presidente também disse duvidar que a Justiça determine a obrigatoriedade da vacina e voltou a criticar João Doria

Por Da Redação 22 out 2020, 22h46

O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na noite desta quinta-feira, 22, que não manda na Anvisa, mas que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não vai correr para liberar a imunização. Ele também disse duvidar que a Justiça determine a obrigatoriedade da vacina.

“A vacina tem que ser certificada pela Anvisa. Eu não mando na Anvisa. Alguns acham que eu mando na Anvisa. A Anvisa, como as agências todas, é independente. A Anvisa não é subordinada a mim, apesar de quem indicar [o diretor-presidente] para a sabatina no Senado sou eu”, disse o chefe do Planalto em sua tradicional live nas redes sociais, ao lado dos ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).

O presidente acrescentou que a população não irá admitir uma eventual obrigatoriedade da vacina e disse que duvida que a Justiça torne a vacinação compulsória: “Vamos supor que seja obrigatório. Daí, o cidadão vai lá e toma a vacina e vem a falecer logo depois. Pode ser pelo próprio vírus, pode ser outra doença agravada pelo fato de ser injetada a vacina. Estes cidadãos, centenas de familiares vão entrar na Justiça”.

Ele não citou uma lei de fevereiro deste ano, assinada pelo próprio Bolsonaro, prevê a possibilidade de realização compulsória da imunização contra a Covid-19.

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Na transmissão, Jair Bolsonaro fez críticas indiretas ao governador de São Paulo João Doria e voltou a atacar declaração do tucano sobre tornar a vacinação compulsória em São Paulo: “Enquanto eu for presidente da República, não vai ser desta forma. Isso é democracia, é liberdade. Ninguém vai obrigar ninguém a tomar vacina. O que serviu muito esta pandemia foi para revelar os aprendizes de ditadores. Figuras nanicas, hipócritas, idiotas, boçais, achando que mandam no estado dele. ‘Vai tomar vacina!’. Vai tomar você, pô, a vacina que você bem entender. Coca-Cola, Tubaína, vá tomar o que você bem entender”, disse o presidente.

Bolsonaro também citou uma suposta articulação feita por governadores para apresentar uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em busca de uma imunização compulsória no país. “Tem um governador, não vou falar o nome dele, todo mundo sabe quem é, que está buscando maioria nos estados, já conseguiu uns oito governadores. Eles querem entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal para que cada estado determina se a vacina será obrigatória ou não. Em São Paulo, não temos dúvida de que será obrigatória, até porque o governador disse que seria obrigatória”, completou.

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