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Bolsonarismo usa tiroteio em Paraisópolis como arma eleitoral contra o PT

Aliados do presidente comparam episódio envolvendo a campanha de Tarcísio com a visita de Lula ao Complexo do Alemão e disseminam fake news

Por Victoria Bechara Atualizado em 17 out 2022, 16h55 - Publicado em 17 out 2022, 16h15

Após o candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ter uma agenda de campanha interrompida por um tiroteio na favela de Paraisópolis, na zona sul paulistana, bolsonaristas foram às redes sociais para usar o episódio contra a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro afirmaram que o ex-ministro sofreu um “atentado” — o que não foi confirmado pela polícia — e tentaram associar o ocorrido ao PT. O deputado Filipe Barros (PL-PR) fez uma comparação descabida do tiroteio com o assassinato do então prefeito Celso Daniel em janeiro de 2002. “Já é a segunda vez que se tenta ‘celsodanielizar’ o oponente do PT. Há quatro anos atrás, tentaram assassinar o presidente Bolsonaro. Agora, o Tarcisio. Nos dois casos, a disputa era contra Haddad. Diálogos cabulosos do PT com o narcotráfico”, escreveu. 

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, compartilhou uma publicação em que o ex-secretario de Cultura Mário Frias sugere que o PT teria alguma relação com o ocorrido, o que não é verdade. “Em 2018, Bolsonaro sofreu um atentado quando disputava eleição presidencial contra o Haddad. Hoje, Tarcísio sofreu um atentado também disputando contra o Haddad em SP. Seria uma mera coincidência?”, escreveu. 

O ex-ministro visitava o Polo Universitário em Paraisópolis, uma das maiores comunidades carentes da capital paulista. O tiroteio aconteceu na mesma rua, mas não atingiu o local onde Tarcísio cumpria agenda. Nenhum membro da campanha se feriu.

Outros parlamentares bolsonaristas, como a deputada Carla Zambelli (PL-SP), lembraram da visita de Lula ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e sugeriram, sem provas, que o petista teria dialogado com facções criminosas para entrar na comunidade. “Lula disse no debate que ele é o único o candidato que entra na favela sem colete e sem precisar de polícia. Hoje: Tarcísio Freitas sofre atentado em Paraisópolis. Tire suas conclusões”, postou.

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A deputada Chris Tonietto (PL-RJ) foi na mesma linha. Enquanto Tarcísio precisa usar carro blindado para evitar ser morto em atentado, o outro candidato usa apenas um boné. Aqui já vemos quem combate verdadeiramente o crime e quem é amigo de criminoso! Está muito fácil escolher um lado”, escreveu. 

 

 

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