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Bebianno tem 1ª reunião com Bolsonaro após Carlos acusá-lo de mentir

Hamilton Mourão e ministros Onyx Lorenzoni e Augusto Heleno também participaram do encontro. Mais cedo, Onyx informou a Bebianno que ele seguiria no cargo

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 fev 2019, 20h32 - Publicado em 15 fev 2019, 20h21

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pela primeira vez desde que foi chamado de mentiroso por Carlos Bolsonaro, em postagem no Twitter endossada pelo próprio Bolsonaro e que elevou a pressão para que Bebianno deixasse o governo.

Também participaram do encontro no Palácio do Planalto, no final da tarde desta sexta-feira, 15, o vice-presidente, Hamilton Mourão, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Ao divulgar a atualização que incluiu a reunião às 17h na agenda de Jair Bolsonaro, a assessoria do pesselista não divulgou a pauta do encontro. Antes da reunião com Bebianno, Mourão, Onyx e Heleno, o presidente esteve reunido com 11 ministros no Planalto, compromisso que não teve o chefe da Secretaria-Geral entre os presentes. A pauta dessa outra reunião também não foi divulgada.

No fim da manhã desta sexta-feira, Gustavo Bebianno foi comunicado por Onyx Lorenzoni, um dos defensores da manutenção dele no cargo, ao lado de Hamilton Mourão, de que poderia continuar no governo. Bebianno disse a aliados que pedir demissão seria uma confissão de culpa e que se, quisesse, o presidente deveria exonerá-lo.

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A crise em torno do ministro ganhou corpo na última quarta-feira, 13. Naquele dia, Carlos Bolsonaro escreveu no Twitter que Gustavo Bebianno mentiu ao dizer ao jornal O Globo que vinha conversando normalmente com Jair Bolsonaro apesar das denúncias publicadas pela Folha de S. Paulo de que o PSL empregou volumes expressivos do fundo partidário – dinheiro público – em candidaturas “laranjas” de mulheres em 2018. Bebianno presidiu o partido durante a campanha eleitoral.

Para corroborar sua acusação ao ministro, Carlos incluiu em sua postagem ainda um áudio em que Bolsonaro se nega a falar com Bebianno. “Ô Gustavo, tá complicado eu conversar ainda, então não vou falar, não vou falar com ninguém, a não ser estritamente o essencial. Tô em fase final aqui de exames para possível baixa hoje, tá ok? Boa sorte aí”, disse o presidente na gravação.

Jair Bolsonaro acabou compartilhando a publicação do filho e, em entrevista à RecordTV, veiculada no mesmo dia, afirmou que, caso seja comprovado envolvimento de Gustavo Bebianno nos repasses às candidaturas suspeitas, o destino do ministro será “voltar às suas origens”.

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Em entrevista a VEJA nesta sexta, o presidente e fundador do PSL, deputado federal Luciano Bivar (PE), isentou Bebianno de responsabilidade pelo direcionamento dos valores às candidatas apontadas como laranjas, que tiveram pífio desempenho eleitoral. “O Bebianno não sabia quem elas eram. Como presidente do PSL, ele tinha apenas que repassar aquilo que já estava combinado com o diretório de Pernambuco, que é quem definiu a chapa”, afirmou Bivar.

“Quando eu repassei a presidência do partido para ele, ficou combinado que os compromissos assumidos seriam cumpridos. Lá, eu já tinha me comprometido a ajudar diversos candidatos, não poderia deixá-los sem recursos, sem santinho para fazer campanha, só porque o Bolsonaro se filiou”, completou o presidente do partido de Jair Bolsonaro.

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