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Baixas na Rede podem tirar Marina de debate

Sem representatividade mínima, ex-senadora dependeria da boa vontade das emissoras de televisão para participar de encontros durante eleições de 2018

Por Da Redação
21 fev 2018, 12h38

A possibilidade de a Rede perder dois deputados iniciou uma ofensiva da ex-ministra Marina Silva no Congresso para atrair novos parlamentares para a sigla. O motivo é que, com as baixas, o partido da pré-candidata à Presidência não teria o número mínimo de cinco representantes para a participação dela nos debates eleitorais na TV, conforme regra aprovada no ano passado durante a reforma eleitoral.

Os deputados federais Alessandro Molon (RJ) e Aliel Machado (PR) negociam a filiação ao PSB, a convite do presidente da legenda, Carlos Siqueira. A expectativa é de que o anúncio ocorra ainda nesta semana.

Com a saída deles, o partido de Marina fica com apenas três parlamentares no Congresso: os deputados Miro Teixeira (RJ) e João Derly (RS) e o senador Randolfe Rodrigues (AP).

Pela norma aprovada em 2017, as emissoras que organizarem debates são obrigadas a convidar aqueles que tem ao menos cinco, mas podem optar por convidar outros que julguem relevantes. Pela regra, além de Marina, quem também não teria assento assegurado é o deputado Jair Bolsonaro (RJ), que pretende se candidatar pelo PSL, legenda com apenas três parlamentares.

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Os dois tem grandes chances de participar pela relevância junto ao eleitorado. Em cenários pesquisados pelo instituto Datafolha, nos quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é considerado inelegível, Bolsonaro aparece com até 20% das intenções de voto e Marina com até 16%.

Mesmo assim, a Rede conversa com dois parlamentares para garantir que manterá o mínimo, até por suas candidaturas a governos estaduais, que dependerão do mesmo critério. O partido negocia com um deputado e um senador.

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De acordo com interlocutores, a própria Marina tem conduzido as reuniões, na sede do partido, em Brasília. O último encontro ocorreu ontem e os nomes ainda são tratados com sigilo. Com as filiações, a Rede busca representações em outros estados.

Curiosamente, o PSB era justamente um dos partidos que a ex-senadora e a legenda procuraram nas últimas semanas para buscar uma aliança na eleição presidencial. Apesar de ainda não anunciada, a mudança de Molon e Aliel é dada como certa nos bastidores de ambos os partidos.

(Com Estadão Conteúdo)

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