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Previsto para a Defesa, Augusto Heleno assumirá Segurança Institucional

Nome de confiança do presidente eleito Jair Bolsonaro, general da reserva ocupará função mais próxima do comando do Executivo, conduzindo inteligência

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 nov 2018, 16h07 - Publicado em 7 nov 2018, 10h29

Como sinalizado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na terça-feira 6, o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro Pereira confirmou na manhã desta quarta-feira ,7, que terá um posto diferente do que havia sido previsto no próximo governo. Heleno não vai mais ser ministro da Defesa, mas, sim, assumir o cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Nome de confiança de Bolsonaro, o general Heleno passará a ocupar uma função ainda mais próxima do futuro presidente da República, despachando diretamente no Palácio do Planalto. Se estivesse à frente da Defesa, o general teria que lidar com demandas das Forças Armadas, ficando limitado na possibilidade de acompanhar mais de perto o futuro presidente. “É isso que ele quer”, disse, ao informar jornalistas da sua decisão, em referência a Bolsonaro.

O GSI foi recriado em maio de 2016 pelo presidente Michel Temer (MDB) após um curto período desativado, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Suas principais funções são zelar pela segurança pessoal do presidente da República e pelo setor de inteligência. Atualmente, a pasta é dirigida também por um general, Sérgio Etchegoyen.

Com isso, então, a Defesa, pasta que reúne os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, volta a ficar em aberto. Nesta terça, Bolsonaro afirmou que, caso Augusto Heleno passasse a estar reservado pelo GSI, gostaria de ter outro oficial de quatro estrelas, o maior status militar em tempos de paz, à frente do Ministério.

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As principais possibilidades são uma nomeação de uma das outras forças, que não o Exército, para contrabalançar as indicações de generais, ou até a manutenção do atual ministro, o general da reserva Joaquim da Silva e Luna, que preenche o pré-requisito estabelecido pelo presidente eleito. Até Luna assumir a pasta, em fevereiro deste ano, o Ministério da Defesa nunca tinha tido um ministro militar.

Além de Heleno no GSI, estão confirmados outros quatro integrantes da Esplanada: o deputado federal reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que será ministro-chefe da Casa Civil; o economista Paulo Guedes, que assumirá a Economia (pasta resultante da fusão entre Fazenda, Planejamento e Indústria); o juiz federal Sergio Moro, como ministro da Justiça e Segurança Pública; e o astronauta Marcos Pontes, dirigindo a pasta da Ciência e Tecnologia.

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