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Assessora de vereador é apontada como beneficiária de propina de Youssef

Por Da Redação
26 nov 2014, 16h38

Uma misteriosa “CINTIA” é citada em relatório da Polícia Federal como beneficiária de pagamentos do doleiro Alberto Youssef. A propina para ela foi entregue na sede da empresa All Win, na região central de São Paulo. Não é uma beneficiada qualquer. Trata-se da advogada Cynthia Pedrosa, que permaneceu lotada, de outubro de 2012 a novembro deste ano, com salário de 18.000 reais no gabinete de Antônio Carlos Rodrigues (PR) no Senado. Rodrigues é suplente da senadora Marta Suplicy (PT) e exerceu o mandato no Congresso no período em que ela chefiou o Ministério da Cultura. Citada em conversa do doleiro, a advogada Cynthia é funcionária de confiança de Rodrigues “há anos”, diz o ex-senador, que retomou seu mandato na Câmara Municipal de São Paulo. Ela é a única “CINTIA” que frequentava, como funcionária, o escritório da All Win em São Paulo. No local, o doleiro fez uma entrega de dinheiro no dia 4 de dezembro de 2013, solicitada por José Ricardo Nogueira Breghirolli, um dos executivos da OAS presos na Operação Lava Jato. Uma tabela com o título money delivery, encontrada com o doleiro, indica que foi feita uma remessa de 110.000 reais naquela data.

Na última segunda-feira, o site de VEJA esteve na sede da All Win e um funcionário disse que a única “CINTIA” da empresa é a advogada Cynthia Pedrosa, mesma versão dada por uma recepcionista. Procurada pelo site de VEJA, Cynthia designou o advogado Daniel Leon Bialski para defendê-la.”Ela disse que não recebeu nada. Cynthia presta serviço para o senador na área de redes sociais e isso não tem nada a ver com a função dela na All Win”, afirmou o advogado. Rodrigues, que é secretário-geral do PR, afirmou que Cynthia “cuida do seu site” e alegou que seus funcionários podem trabalhar para outros clientes paralelamente. “Meus funcionários podem trabalhar com quem quiser. Não tenho nada com a Petrobras. Nem sei onde é o prédio”. (Daniel Haidar, de São Paulo)

Leia também: Suíça suspeita que remessas ultrapassam US$ 23 milhões

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