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Após depredação, manifestantes prometem parar São Paulo nesta terça

Novo ato, que será comandado pelo mesmo grupo que promoveu cenas de vandalismo na semana passada, está marcado para as 17 horas e promete bloquear mais uma vez vias importantes da cidade

Por Da Redação
11 jun 2013, 08h18

Manifestantes que deixaram um rastro de depredação e vandalismo em São Paulo na semana passada prometeram travar novamente a cidade nesta terça-feira. O grupo que comandou a baderna se chama “Movimento Passe Livre” e reclama do reajuste das tarifas de ônibus e metrô de 3 reais para 3,20.

Este deverá ser o terceiro protesto que reunirá – com nova ameaça de vandalismo – radicais ligados a movimentos e partidos de esquerda, novamente na região da Avenida Paulista. A via foi palco do primeiro ato, na última quinta-feira, que terminou em quebra-quebra e bloqueio de trânsito. Estações do Metrô, lixeiras e bancas de jornal foram depredadas; lojas, pichadas. A Polícia Militar (PM) usou bombas de efeito moral para dispersar a passeata. Mas não pode evitar o prejuízo estimado em 73 000 reais pelo Metrô. No confronto, quinze pessoas foram detidas e dezenas saíram feridas.

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No segundo ato, realizado na sexta-feira com concentração no Largo da Batata, a passeata chegou a interromper o trânsito na Avenida Brigadeiro Faria Lima e na Marginal Pinheiros. Segundo a PM, mais de 5 000 pessoas participaram da manifestação.

No domingo, antes de embarcar para Paris, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que não “houve desejo de interlocução” por parte dos manifestantes, que cometeram atos de vandalismo na semana passada. “A pessoa eleita tem que estar aberta ao diálogo, mas o pressuposto disso é a renúncia à violência. Esses atos são incompatíveis com o debate”, disse Haddad.

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Na gestão Kassab, o PT apoiou o Movimento Passe Livre. O prefeito negou qualquer contradição. “No passado, o estopim do protesto foram reajustes acima da inflação”, afirmou. A mesma justificativa foi dada pelo secretário de Governo, Antonio Donato.

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