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Após conflitos, PTB elege preso na Lava Jato para presidir o partido

Deputado estadual no Rio, Marcus Vinicius será o presidente nacional da sigla de Roberto Jefferson após destituição de Graciela Nienov

Por Caio Sartori Atualizado em 11 fev 2022, 15h15 - Publicado em 11 fev 2022, 14h48

O deputado estadual do Rio Marcus Vinicius foi eleito na manhã desta sexta-feira, 11, o novo presidente nacional do PTB. O partido, que tem servido de abrigo para bolsonaristas, vivia uma guerra interna que culminou na destituição da ex-presidente Graciela Nienov – que foi colocada no cargo pelo cacique Roberto Jefferson, mas depois passou a ser considerada uma traidora. Acusado de ataques às instituições democráticas, Jefferson está em prisão domiciliar. 

Marcus Vinicius usava, até pouco tempo, o nome político “Marcus Vinicius Neskau”. Hoje, porém, o site da Assembleia Legislativa e sua equipe de comunicação omitem o último nome. Em 2018, o deputado foi preso no âmbito da operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato que focou no suposto pagamento de propina a parlamentares fluminenses. Foi solto cerca de um ano depois; o mandato foi retomado em 2020. Segundo a investigação, ele recebia 50 mil reais mensalmente para aprovar projetos de interesse do então governador Sérgio Cabral (MDB). 

A eleição do novo presidente ocorreu nesta manhã. Marcus Vinicius está há mais de 25 anos no partido. À frente da sigla no comando nacional, diz agora que quer manter o diálogo interno e aumentar as bancadas estadual e federal. 

O PTB tem abrigado alguns bolsonaristas para a eleição deste ano. Um possível candidato a deputado federal pelo partido é Fabrício Queiroz, denunciado como operador das “rachadinhas” no gabinete do senador e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PL-RJ). 

Em nota sobre a operação Furna da Onça, a assessoria de Marcus Vinícius afirma que “a própria Justiça reconheceu a arbitrariedade da sua prisão. O processo no TRF, por conta dos abusos cometidos, foi anulado. O deputado não é réu, e goza de plena liberdade.”

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