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Após bloqueio de recursos, Bolsonaro culpa Noruega por morte de baleias

Presidente disse para o país europeu 'pegar a grana' bloqueada para 'ajudar' a chanceler Angela Merkel a reflorestar a Alemanha

Por Estadão Conteúdo 15 ago 2019, 22h50

O presidente Jair Bolsonaro criticou a Noruega ao comentar a suspensão de 300 milhões de coroas norueguesas, o equivalente a R$ 133 milhões, para ações contra o desmatamento no Brasil. “Noruega? Não é aquela que mata baleia lá em cima, no Polo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a oferecer para nós”, reagiu o presidente.

Bolsonaro reforçou posicionamento feito ontem dizendo para o governo norueguês “pegar a grana” bloqueada para “ajudar” a chanceler alemã Angela Merkel a reflorestar a Alemanha. Os dois países são responsáveis por 99% das doações do Fundo Amazônia, que financia ações de preservação ambiental.

No último final de semana, o governo alemão disse que vai congelar investimentos de cerca de 25 milhões de euros (o equivalente a R$ 155 milhões) que seriam destinados a diferentes projetos de proteção ambiental no Brasil. Sobre o assunto, Bolsonaro disse que ficou “surpreso”. “Como se o país dela (Merkel) fosse algum exemplo para o mundo na questão de preservação ambiental”, disse.

Questionado se não está preocupado com a imagem do País no exterior diante dos bloqueios anunciados pela Alemanha e Noruega, Bolsonaro negou. “A imagem péssima que o Brasil tinha era a subserviência a essas potências.”

“Elas (Noruega e Alemanha) não estão de olho na floresta amazônica, querem a sua soberania e a sua riqueza. Isso eu falo na Câmara dos Deputados desde 1991. Nós, na floresta amazônica, temos coisas que o resto do mundo não tem mais. E o pessoal está de olho nisso”, afirmou.

Assim como já foi dito pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, Bolsonaro considera que o Brasil está “perdendo a guerra da informação nessa questão importante” que envolve a Amazônia.

Ele lembrou conversas que teve durante a reunião da cúpula do G-20 com Merkel e o presidente da França, Emmanuel Macron. “Não tem prazer maior que você chegar na reunião do G-20, representando o seu país sem dever nada para ninguém. E ali você expor o que você tem de falar, da forma como falei educada com Ângela Merkel e Emmanuel Macron, dizendo que o Brasil está sob nova direção.”

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