Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Apesar da fusão com o PSL, DEM diz que irá caminhar com Doria em São Paulo

Com sigla alinhada ao governador e o vice, Rodrigo Garcia, filiados ao Democratas devem manter independência em relação ao projeto nacional do União Brasil

Por Bruno Ribeiro Atualizado em 7 out 2021, 09h46 - Publicado em 7 out 2021, 09h41

Muitas arestas ainda precisam ser aparadas para que a fusão entre o DEM e o PSL, decidida nesta quarta-feira, 6, nasça como uma força política uníssona em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. No caso do DEM, o diretório paulista tem uma agenda própria, alinhada com a do governador João Doria (PSDB), e não pretende mudar por causa dos planos dos demais dirigentes do novo partido, que se chamará União Brasil.

“O corpo do DEM vai para Doria e Rodrigo Garcia”, disse a VEJA o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, cuja família comanda o diretório democrata paulista. Ele afirma que, ainda antes da fusão, a sigla já tinha planos divergentes de ACM Neto e do diretório nacional do partido. Leite tem indicados na Secretaria de Transportes de Doria e abençoou a saída do vice-governador, Rodrigo Garcia, do DEM para o PSDB, ocorrida neste ano, em um acordo que envolveu, para o ano que vem, a garantia de que seria do DEM a vaga de vice em uma chapa encabeçada por Garcia para a disputa do Palácio dos Bandeirantes.

Segundo Leite, mesmo que o União Brasil acene para um apoio em São Paulo a uma candidatura de Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB e pode ir para o PSD de Gilberto Kassab, a bancada paulista da sigla vai fazer valer os acordos já firmados.

Entre os democratas de São Paulo, já havia ainda um plano de apresentar uma chapa completa em 2022, com a meta de eleição de oito deputados federais (hoje são cinco). Como os deputados do PSL serão inseridos nesse projeto, entretanto, ainda não está definido.

Continua após a publicidade

O presidente do diretório Paulista do PSL, Júnior Bozzella, disse que a posição de Leite é “legítima” e que ele “acha até bonito a lealdade” de Leite para com Garcia. “O Rodrigo foi do DEM por muitos anos e compõe o mesmo grupo que o Milton. É legítimo que ele (Leite) se posicione assim. Está sendo fiel à sua base política.”

Entretanto, Bozzella afirma que o apoio a esse projeto ou a outro — além de Alckmin, ele cita ainda a possibilidade de apoiar a candidatura de Arthur do Val (Patriota) ao Bandeirantes — vai ser uma decisão nacional que ao menos os oriundos do PSL na nova sigla irão acatar. “São Paulo, como maior estado do país, precisa considerar o projeto de República que o partido irá propor”.

Uma  das questões práticas em aberto, que ainda será objeto de discussão, é como se dará a divisão no estado da verba dos fundos partidário e eleitoral entre as duas alas da nova legenda.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.