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Em debate no SBT, presidenciáveis mantêm PT no alvo e atacam polarização

Entre declarações contra e a favor do 'voto útil', candidatos usaram encontro promovido pela emissora para impulsionar estratégias da reta final de campanha

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 set 2018, 00h50 - Publicado em 26 set 2018, 18h14

O debate eleitoral promovido pelo SBT na tarde desta quarta-feira 26, o quinto entre os presidenciáveis na televisão, foi marcado por críticas da maior parte dos candidatos ao PT e por defesas de uma alternativa à polarização entre o partido de Fernando Haddad e o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

Ex-ministros do governo Lula, Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) procuraram se distanciar do partido, em estratégia que denota busca por eleitores mais moderados. Marina afirmou que não apoiaria a legenda que integrou até 2009 por ela ter sido “reprovada pela Operação Lava Jato”. Ciro, por sua vez, diz que “prefere” governar sem a participação de quadros do PT.

Alvaro Dias (Podemos), em pergunta para Haddad, chamou o ex-prefeito de “representante do preso em Curitiba” e fez diversas menções ao “Caso Celso Daniel”, do ex-prefeito de Santo André morto em 2001 após denunciar um esquema de corrupção no ABC paulista e que, vira e mexe, retorna nas críticas ao petismo.

Em suas considerações finais, o candidato do PDT pediu aos eleitores que “não votem contra um candidato” – Haddad ou Bolsonaro – mas sim em favor de propostas, atuando para evitar o possível voto útil de eleitores à esquerda no PT contra o presidenciável do PSL e no capitão da reserva contra o ex-prefeito de São Paulo. Geraldo Alckmin (PSDB), por outro lado, não tentou necessariamente desmobilizar o voto antipetista que hoje está com Bolsonaro, mas apenas direcioná-lo para ele, sobre a alegação de que ele seria capaz de derrotar Haddad no segundo turno. Alckmin definiu o petista como o “responsável por tudo isso” e o postulante do PSL como o “candidato da discriminação”.

Guilherme Boulos (PSOL), que estacionou na faixa de 1% com o crescimento de Fernando Haddad, pediu que os brasileiros votem “no que acreditam” e que ele é capaz de combater o “sistema político falido”. Marina Silva apostou no voto feminino para reagir, mencionando propostas para as mulheres em praticamente todas as oportunidades em que participou do debate.

Precisando reagir, após cair de cerca de 12% para em torno de 5% em um período de duas semanas, ela também anunciou que vai propor um projeto de “poupança” para jovens, pago pelo governo, durante o Ensino Médio. Henrique Meirelles (MDB) criticou o “ringue” de ataques entre os adversários e, mais uma vez, tentou se descolar do governo do presidente Michel Temer (MDB) e se apresentar como um político experiente. Em suas participações, o candidato Cabo Daciolo (Patriota), assim como em debates anteriores, falou sobretudo de religião e adotou um discurso contra o sistema atual, contestando a legitimidade das urnas eletrônicas e os fundos partidário e eleitoral.

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Veja como foi o debate entre os candidatos no SBT


19:23 – Considerações finais: Alvaro Dias

O candidato do Podemos, Alvaro Dias, relembrou a expulsão do PSDB por ter defendido uma CPI contra o governo de Fernando Henrique Cardoso. O senador paranaense havia pedido um direito de resposta após uma crítica de Haddad sobre o tema, mas o pedido foi rejeitado.


19:21 – Considerações finais: Marina Silva

Mais uma vez, a ex-senadora Marina Silva recorreu mais uma vez ao discurso pelo voto feminino. Ela ainda ironizou o slogan “chama o Meirelles” e disse que “as famílias chamam uma mulher para resolver a bagunça”.


19:19 – Considerações finais: Geraldo Alckmin

O candidato do PSDB pediu que os brasileiros façam uma “reflexão” e não votem nem no candidato “responsável por tudo isso”, Haddad, nem no “candidato da discriminação”, Jair Bolsonaro.


19:18 – Considerações finais: Fernando Haddad

“Com trabalho e educação se resolve qualquer crise”, diz candidato do PT à Presidência, que promete gerar empregos e reforçar as políticas para o Ensino Médio.


19:17 – Considerações finais: Henrique Meirelles

Henrique Meirelles criticou o “ringue” e os ataques entre os candidatos e ressaltou sua experiência em governos anteriores, como presidente do Banco Central e ministro da Fazenda.

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19:16 – Considerações finais: Ciro Gomes

Ciro Gomes pediu aos eleitores que “não votem contra” um determinado candidato, seja Haddad ou Bolsonaro, porque, diz, isso intensifica a polarização. Afirmou que venceria no segundo turno de ambos e pediu o voto “para chegar lá”.


19:15 – Considerações finais: Guilherme Boulos

Boulos falou contra o “sistema político falido” e pregou contra o voto útil. “Vote no que você acredita”, diz.


19:13 – Considerações finais: Cabo Daciolo

O candidato Cabo Daciolo invoca pessoas que pretendiam votar em branco, em nulos ou se absterem que votem nele nas eleições de 2018. E “profetizou” que será eleito presidente da República no primeiro turno, com 51% dos votos.


19:12 – Boulos e Ciro fazem dobradinha sobre juventude

Os candidatos Ciro Gomes e Guilherme Boulos fizeram uma dobradinha sobre políticas para a juventude. Ciro prometeu um programa no qual o governo pague para que empresas privadas forneçam estágios aos jovens, para combater o desemprego.


19:09 – Também não precisava ser tanto

Marina Silva, da Rede, defende o uso de dinheiro público em campanhas eleitorais, após ser questionada por Cabo Daciolo. A ex-senadora, no entanto, afirma que acha os valores “exagerados”. Daciolo não recebeu, até o momento, nenhum recurso de seu partido, o Patriota, e faz a campanha mais barata dos treze postulantes ao Planalto.

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19:07 – Agora sim

Depois de uma hora e quinze minutos de debate, o candidato Cabo Daciolo, enfim, sacou sua Bíblia e a folheou durante alguns instantes.

Por João Pedroso de Campos


19:06 – Serra vai abraçar Alckmin

Um tanto sumido durante as eleições de 2018, o senador José Serra (PSDB-SP), duas vezes candidato à Presidência, aproveitou o intervalo para ir cumprimentar o candidato tucano ao Planalto, Geraldo Alckmin. Serra também cumprimentou Marina Silva e Henrique Meirelles.

Por João Pedroso de Campos


19:04 – Enquanto isso, nos bastidores…

Críticos vorazes entre si, durante o debate, Ciro Gomes (PDT) e Henrique Meirelles (MDB) trocaram afagos no intervalo do debate do SBT.

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18:59 – Alvaro Dias chama Haddad de “representante do preso de Curitiba”

Ao questionar Fernando Haddad (PT), Alvaro Dias chamou o ex-prefeito de São Paulo de “representante do preso de Curitiba”, em crítica à relação do presidenciável petista com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rico em frases de efeito, o senador paranaense também falou que o partido de Haddad ganha a “olimpíada da ficção” com seu programa de governo.


18:54 – Marina e as mulheres

Única mulher a participar do debate desta quarta-feira, Marina Silva evoca novamente a desigualdade de gênero, em pergunta quase retórica para Alvaro Dias. É a principal estratégia da candidata da Rede para reagir aos resultados negativos das últimas pesquisas de intenção de voto.


18:51 – Agradeça a mim

Colegadas de esplanada no governo do ex-presidente Lula, os candidatos do PT, Fernando Haddad, e do MDB, Henrique Meirelles, discutiram o Ensino Superior. Haddad citou os programas ProUni e Fies como realizações petistas. Na réplica, o ex-ministro da Fazenda afirmou que as ideias do petista “só foram possíveis” pelo seu trabalho no Banco Central.


18:49 – ‘É essa a eficiência que você quer trazer para Brasília?’

Henrique Meirelles confronta Geraldo Alckmin sobre a demora nas obras da Linha 5 – Lilás do Metrô, que demorou em torno de vinte anos. Alckmin afirma que o estado de São Paulo foi o que mais investiu durante a sua gestão e falou sobre as três novas estações que serão inauguradas nos próximos dias, sem discutir a duração das obras.

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18:41 – Dias afirma que suplente que foi preso não assumiria seu mandato

O candidato do Podemos, Alvaro Dias, afirmou que seu suplente, o empresário Joel Malucelli (Podemos-PR), não assumiria o mandato no Senado caso ele seja eleito presidente. Malucelli foi preso em operação recente no Paraná e pediu para não assumir até que a investigação seja encerrada.

18:39 – Bilhetes

Antes que Cabo Daciolo começasse a responder a pergunta da jornalista Débora Bergamasco, Ciro Gomes foi até a bancada de Marina Silva e deixou com ela um bilhete. Ele também entregou um pedaço de papel ao apresentador Carlos Nascimento.

Por João Pedroso de Campos


18:37 – Meirelles se descola do governo e afirma que reforma da Previdência é contra injustiça

O candidato do MDB, Henrique Meirelles, foi questionado a respeito da reforma da Previdência e o governo do presidente Michel Temer (MDB). Ele se descolou do governo e da possibilidade de uma interrupção prévia da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro para votar a mudança nas aposentadorias ainda neste ano, mas defendeu a proposta, que, diz, combate injustiças e privilégios.

18:35 – Marina diz que não apoiaria o PT no segundo turno

A candidata da Rede, Marina Silva, afirmou que não apoiaria o PT no segundo turno das eleições presidenciais em virtude do envolvimento do partido de Fernando Haddad na Operação Lava Jato. Ela evocou o apoio feminino, por ser a única candidata mulher, para chegar ao segundo turno. Se chegar, diz, espera contar com o apoio das “boas pessoas” do petismo.

18:33 – Boulos promete revogar medidas do governo Temer

O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que revogaria as medidas econômicas de Michel Temer (MDB), como a reforma trabalhista, caso seja eleito presidente. Ele também afirmou que defende o uso plebiscitos e referendos contra distorções políticas no Legislativo.


18:30 – Alckmin: PSDB não confronta as instituições

Geraldo Alckmin foi confrontado com denúncias de corrupção contra integrantes do PSDB. Em resposta, o ex-governador de São Paulo afirmou que os tucanos, diferentemente de “outros partidos”, não “confronta as instituições”. É uma ironia ao PT, que é crítico dos métodos da Operação Lava Jato no combate à corrupção. A respeito de uma carta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sobre uma união do Centro, afirmou que não cogita desistir e que o documento de FHC foi para os eleitores, não para os candidatos.


18:28 – “Posto Ipiranga”?

Haddad é questionado sobre as idas semanais à Curitiba, onde visita Luiz Inácio Lula da Silva na carceragem da Polícia Federal, e se o ex-presidente é o seu “posto Ipiranga”, assim como Paulo Guedes é o assessor de Jair Bolsonaro (PSL) acionado para quase todos os temas. Ele afirmou que vai ao Paraná por ser advogado de Lula e que sua relação com o ex-presidente será a de se seguir o programa de governo definido em conjunto.


18:25 – Ciro: ‘Se puder governar sem o PT, eu prefiro’

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou que, se eleito, “prefere” governar sem a participação do PT. Ele afirmou que vai compor seu governo com metade de mulheres e que obrigará auxiliares a assinar um código de ética. Ciro também disse que pretende “destruir” o MDB “pelos caminhos democráticos”. Em relação ao partido de Michel Temer, coloca como exceções o senador Roberto Requião (MDB-PR) e o deputado Jarbas Vasconcelos (MDB-PE).


18:19 – Jornalistas poderão replicar respostas

Jornalistas responsáveis por questionar os candidatos poderão fazer um “complemento” de quinze segundos após as respostas dos postulantes.


18:17 – “A democracia é uma delícia”

Questionado por Cabo Daciolo, Henrique Meirelles afirmou que não é “banqueiro”, mas sim “bancário”. A declaração arrancou risos irônicos de petistas na plateia, como o ex-sindicalista e ex-ministro Luiz Dulci e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.

Por João Pedroso de Campos


18:13 – Toma, que o filho é seu

Fernando Haddad e Marina Silva divergem sobre a “culpa” do impopular governo Temer. Para a ex-senadora, a culpa é do PT, que escolheu Temer como candidato a vice-presidente. Para o presidenciável petista, é de quem apoiou, como Marina, o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Marina rebateu e falou que Haddad pediu a “bênção” do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que também foi a favor da saída da ex-presidente.


18:10 – Marina promete lançar projeto de renda para jovens; Boulos critica banqueiros

A candidata da Rede, Marina Silva, em queda nas pesquisas, anunciou um novo projeto para tentar retomar sua posição na disputa: o projeto Renda Jovem. A ideia é que, a cada ano, seja formada uma espécie de poupança para os jovens que estão no ensino médio no Brasil. Ela estipula que seja cerca de 3.700 reais por jovens. Na tréplica, Guilherme Boulos volta a criticar o sistema financeiro e os bancos.


18:06 – Alvaro confronta Meirelles sobre empréstimos do BNDES

Em sua pergunta, Alvaro Dias confrontou Henrique Meirelles (MDB) sobre as suspeitas que recaem a respeito de empréstimos do BNDES para governos estrangeiros e empresários envolvidas em denúncias de corrupção. Meirelles afirma que, como ministro da Fazenda, reduziu os repasses ao banco de fomento e atuou para combater irregularidades, mas lamentou discutir “questões periferais” – ou seja, que ele considera menos importantes.


18:04 – Alvaro Dias promete 5 milhões de casas populares

O candidato do Podemos, Alvaro Dias, prometeu construir 5 milhões de casas populares se for eleito presidente da República. A promessa do senador paranaense veio em resposta a um questionamento sobre o tema feito por Geraldo Alckmin, do PSDB.


18:01 – Glória!

Como tem sido comum nos debates presidenciais, o primeiro “Glória a Deus” dito por Cabo Daciolo foi seguido de risos da plateia no estúdio do SBT, em Osasco (SP).

Por João Pedroso de Campos


18:00 – Daciolo fala sobre ‘Ordem e Progresso’ e questiona Ciro sobre hospital particular

O candidato Cabo Daciolo, do Patriota, afirmou que os demais candidatos são os responsáveis pelo Brasil nunca ter cumprido, segundo ele, o lema “Ordem e Progresso”, da bandeira brasileira. Ele também questionou Ciro pelo pedetista ter ido para um hospital particular se tratar de um problema na próstata. O candidato do PDT defendeu a sua gestão na saúde pública do Ceará e afirmou que não vai ser “demagogo” e negar que tem condições de pagar um plano de saúde particular.


17:56 – Ciro e Haddad fazem dobradinha sobre obras paradas

Na segunda pergunta, Ciro Gomes e Fernando Haddad falaram sobre obras paradas do governo federal, em uma troca que só não foi uma perfeita dobradinha pela alfinetada do ex-ministro no presidenciável petista, que, segundo a insinuação do pedetista, não entenderia do panorama geográfico brasileiro, como a crise de energia em Roraima. Haddad, por outro lado, ignora a alfinetada de Ciro e ataca o governo de Michel Temer (MDB) e a PEC do Teto de Gastos.


17:53 – Boulos confronta Alckmin sobre educação

O candidato do PSOL afirma que foi professor da rede estadual durante o governo do tucano e afirma que faltavam recursos básicos, como papel higiênico e material escolar, além de citar as investigações sobre possíveis desvios da merenda escolar.

Alckmin defende a sua gestão, defende a política de reorganização escolar que foi alvo de protestos de estudantes e argumentou que o escândalo da merenda foi descoberto pelo governo do Estado, através da Polícia Civil, e que não há envolvimento de integrantes da sua gestão no governo.


17:48 – Primeiro bloco será candidato contra candidato

O mediador, Carlos Nascimento, explica o funcionamento do debate. No primeiro bloco, candidato pergunta para candidato. O primeiro é Guilherme Boulos (PSOL), que pergunta para Geraldo Alckmin (PSDB).


17:43 – Expectativas para o debate

O objetivo de todos os candidatos é se cacifar para romper a polarização crescente entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), que hoje disputariam o segundo turno. Em terceiro, Ciro Gomes (PDT) tenta se apresentar como uma “terceira via” contra os “radicalismos”, à esquerda (Haddad) e à direita (Bolsonaro). Em quarto, Geraldo Alckmin (PSDB) se apoia em defesa de um “voto útil”: tenta convencer os eleitores antipetistas de que, se votarem em Jair Bolsonaro, acabarão ajudando a eleger o PT, uma vez que o capitão da reserva aparece atrás do adversário em simulações de segundo turno.

A agenda da semana decisiva para a eleição inclui, além do debate de hoje, a divulgação de mais uma pesquisa Datafolha na sexta-feira e o encontro que será promovido pela Record TV no domingo, a partir das 22h


17:39 – Que documento levar no dia da eleição e como votar na urna

Nos dias 7 e 28 de outubro, datas do primeiro e segundo turno das eleições de 2018, o eleitor precisa comparecer ao local da votação com um documento oficial com foto. Embora não seja obrigatório, o título traz dados como a zona e seção eleitoral, fundamentais para encontrar a sala onde se vai votar.

O documento com foto pode ser a carteira de identidade, o passaporte, a carteira de categoria profissional reconhecida por lei, o certificado de reservista, a carteira de trabalho, o Documento Nacional de Identidade (DNI) ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Certidão de nascimento e casamento não valem.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) oferece como alternativa o aplicativo e-Título (disponível para Android ou iOS). Para quem realizou a cadastro biométrico, o app mostra a foto do eleitor e, assim, ele substitui todos os outros documentos.

Quem não fez biometria e não tem foto cadastrada, embora possa usar o aplicativo, ainda deve apresentar um documento oficial para identificar-se. O eleitor, entretanto não pode entrar na cabine de votação com o aparelho celular.


17:33 – Os candidatos no estúdio

Os candidatos ficarão dispostos na seguinte ordem, da esquerda para a direita: Fernando Haddad, Álvaro Dias, Cabo Daciolo, Guilherme Boulos, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Marina Silva e Henrique Meirelles. O mediador, o jornalista Carlos Nascimento, ficará entre Boulos e Ciro.

Por João Pedroso de Campos

Oito candidatos à Presidência da República participam de debate promovido pelo SBT – 26/09/2018 (João Pedroso de Campos/VEJA.com)

17:27 – Ciro já vinha se queixando de dores na próstata, diz presidente do PDT

O presidente do PDT, Carlos Lupi, disse a VEJA, ao chegar ao debate do SBT, que Ciro Gomes, que passou a noite no Hospital Sírio-Libanês após fazer uma cauterização de vasos da próstata, já vinha se queixando de dores há algum tempo. Nos últimos quatro dias, com intensa agenda de campanha, Ciro passou por nove estados e o Distrito Federal.

“Sabe como é o macho cearense né, foi acumulando a dor”, brincou Lupi. Segundo o presidente pedetista, no entanto, Ciro Gomes já urina sem dor. Ele teve alta no início da tarde de hoje e seguiu direto para o estúdio da emissora, em Osasco (SP).

Por João Pedroso de Campos


17:16 – Conheça a preparação da urna eletrônica e o caminho do voto

Prestes a ser usada em sua sexta eleição presidencial — a primeira vez foi há vinte anos — a urna eletrônica começa a ser preparada bem antes de os partidos definirem seus candidatos. O objetivo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral, é garantir a máxima segurança e sigilo do processo de votação.

O desenvolvimento de um software que inclui testes públicos e auditorias externas, abertas inclusive aos partidos políticos, não foi capaz de debelar um rosário de teorias da conspiração que culminou com a aprovação de uma lei que prevê a volta do voto impresso nas próximas disputas — apesar das suspeitas recorrentes, nunca nenhuma fraude foi comprovada.

Urna eletrônica
(Nelson Junior/ASICS/TSE/Dedoc)

17:11 – Teste: Que presidenciável sou eu?

As eleições de 2018 no Brasil prometem ser as mais imprevisíveis e fragmentadas da história recente do país. Treze dos 35 partidos brasileiros lançaram candidatos ao Planalto, entre nomes antigos, com experiência na política, e outros que tentam a Presidência pela primeira vez.

Sabendo disso, VEJA se propõe a ajudar os eleitores a descobrir qual é o candidato que mais se alinha ao seu pensamento em temas-chave da vida pública brasileira, de questões econômicas, como a reforma da Previdência, até discussões jurídicas e morais, como é o caso da descriminalização do aborto. Foram coletadas falas dos candidatos nos planos de governo, sabatinas, debates e entrevistas para formular o teste abaixo, composto de vinte questões.


17:10 – Candidatos já estão no SBT

Todos os candidatos confirmados para o debate do SBT, Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin, Fernando Haddad, Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Marina Silva, Cabo Daciolo e Alvaro Dias, já estão na sede da emissora em São Paulo. O primeiro a chegar foi Boulos e o último, Meirelles. A ausência é de Jair Bolsonaro (PSL), internado após uma facada no começo do mês. João Amoêdo (Novo), José Maria Eymael (DC), João Goulart Filho (PPL) e Vera Lúcia (PSTU) não foram convidados, por seus partidos não possuírem o mínimo de cinco parlamentares no Congresso Nacional.

Por João Pedroso de Campos


17:07 – As propostas dos candidatos

Saiba as propostas dos treze candidatos à Presidência da República para sete temas: privatização, programas sociais, Previdência Social, Reforma Trabalhista, segurança pública, gastos públicos e política econômica no Mapa das Propostas de VEJA.

(Arte/VEJA)

17:03 – Haddad chega ao SBT acompanhado de ‘lulistas’

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, chegou ao debate no SBT acompanhado de petistas muito próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o ex-ministro Luiz Dulci. Esse é o segundo encontro com a participação de Haddad desde a substituição do candidato petista. O primeiro foi na TV Aparecida, na semana passada.

Por João Pedroso de Campos


17:01 – Pesquisa Ibope: Bolsonaro, 27%; Haddad, 21%

Pesquisa do Ibope, a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra Jair Bolsonaro (PSL) em primeiro lugar no levantamento, seguido por Fernando Haddad (PT), com 21%. Em terceiro lugar, aparece Ciro Gomes (PDT), com 12%, seguido de Geraldo Alckmin (PSDB), com 8% e Marina Silva (Rede), com 6%. João Amoêdo (Novo) tem 3%, Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) tem 2% e Guilherme Boulos (PSOL), 1%. Brancos, nulos e indecisos somam 18%.


16:56 – Marina e o “antidoping da corrupção”

Ao chegar ao debate do SBT na tarde desta quarta-feira a candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, foi questionada por jornalistas sobre a fracassada reunião de candidatos de centro, que aconteceria na última segunda-feira em São Paulo e foi cancelada por falta de quórum.

A ex-ministra afirmou que dialogou “desde a pré-campanha” com adversários como Ciro Gomes e Alvaro Dias, “aqueles que não foram pegos no antidoping da corrupção”. Ela descartou participar do encontro depois que soube que Geraldo Alckmin (PSDB) e Henrique Meirelles (MDB) participariam.

A união de candidatos de centro contra os extremos à esquerda e à direita foi pregada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que declarou que Alckmin, “vestia o figurino” ideal para representar os moderados.

Por João Pedroso de Campos


16:45 – Do hospital para o debate

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, teve alta do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele foi internado na noite de ontem para tratar de um sangramento na próstata. O candidato vai direto do hospital para participar do debate desta quarta-feira.

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