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Milhares vão às ruas em apoio a Moro, Bolsonaro e Lava Jato

Houve atos em capitais como Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador; pauta incluiu defesa do ex-juiz, acuado por vazamentos, e das reformas do governo

Por Da Redação Atualizado em 1 jul 2019, 02h05 - Publicado em 30 jun 2019, 13h16

Milhares de pessoas foram às ruas em dezenas de cidades do país – incluindo a maioria das capitais – neste domingo, 30, em manifestações a favor do ministro Sergio Moro (Justiça), da Operação Lava Jato e do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Houve atos no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife, entre outros municípios.

Não houve estimativas oficiais de público ou do número de cidades alcançadas pelos atos, nem por parte do poder público nem por parte dos organizadores. Na maioria das cidades, no entanto, os atos tiveram menor adesão do que os organizados há pouco mais de um mês, no dia 26 de maio, em defesa do governo Bolsonaro.

Não foram registrados grandes incidentes, a não ser enfrentamentos pontuais (inclusive fisicamente) entre bolsonaristas e militantes do Movimento Brasil Livre em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo (leia abaixo). Para os apoiadores do governo, o MBL não apoia o presidente – um dos motivos das críticas foi a não-participação do grupo nas manifestações de 26 de maio.

Os apoiadores de Moro foram às ruas em resposta aos vazamentos de diálogos entre o então juiz da Lava Jato e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da operação, pelo site The Intercept Brasil – nessas conversas, o agora ministro sugere testemunhas, pede inversão de ordem de operações e antecipa ao menos uma decisão.


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Já ouviu o podcast “Funcionário da Semana”, que conta a trajetória de autoridades brasileiras? Dê “play” abaixo para ouvir a história de Sergio Moro, ministro da Justiça. Confira também os outros episódios aqui.

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As manifestações pelo país também abordaram temas como a aprovação pelo Congresso da reforma da Previdência e do pacote anticrime – este proposto por Moro -, além de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) – em especial ao ministro Gilmar Mendes, identificado como alguém que atua pela soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e ao Congresso Nacional, em particular contra o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), visto como alguém que atua contra Bolsonaro no Congresso.

Veja como foram as manifestações:


19:30 – Terminam os atos a favor de Moro e da Lava Jato na maioria das cidades

Com as maiores concentrações registradas em São Paulo, no final da tarde, e no Rio de Janeiro, no final da manhã, terminam, na maioria das cidades, as manifestações a favor de Moro e da Lava Jato.

 


19:24 – Cidades grandes e médias do interior de São Paulo têm atos a favor de Moro

Houve manifestações a favor de Moro em cidades de maior porte do interior de São Paulo. Embora a Polícia Militar não tenha contabilizado os números, na maioria das cidades o público ficou aquém do registrado em manifestações anteriores a favor ou contra Bolsonaro.

Em Campinas, os manifestantes se concentraram na Avenida Norte-Sul, na região dos bairros Cambuí e Nova Campinas, região de classe média. Famílias inteiras foram vestidas de verde e amarelo. Muitas levaram bandeiras do Brasil. Além do ministro Moro, houve discursos de apoio à Lava Jato.

Em São José do Rio Preto, manifestantes se reuniram em frente à prefeitura e usaram um carro de som para discursar a favor do pacote anticrime do ministro Moro. Os organizadores e a Polícia Militar não divulgaram o número de participantes.

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Uma faixa com os dizeres “Somos todos Moro” foi carregada durante passeata em Ribeirão Preto, durante ato organizado pelos movimentos Vem Pra Rua, Brasil Limpo e Brasil Livre. Os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Nove de Julho.

Em Santos, um grupo se reuniu, às 14 horas, na Praça da Independência, usando roupas verde e amarela. O trânsito foi bloqueado nas ruas do entorno.

Houve manifestação também em Piracicaba, onde o público se concentrou na Praça José Bonifácio e saiu em passeata pelas ruas do entorno. O ato durou pouco mais de uma hora.

Em Jundiaí, os manifestantes se reuniram na Praça 9 de Julho e houve discursos. O ato terminou com caminhada de pelo centro.

(Com Estadão Conteúdo)


19:14 – Bandeira da monarquia é retirada durante manifestação em Sorocaba

Bolsonaristas retiraram uma bandeira da monarquia afixada por membros do movimento monarquista, durante manifestação em defesa da Lava Jato e de Moro, em Sorocaba, interior de São Paulo. Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) alegaram que o tema estava fora da pauta e pediram que a bandeira, de grande porte, fosse retirada do local do evento, no Parque Campolim.

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Como houve relutância, o deputado estadual Danilo Balas (PSL), ex-delegado federal e bolsonarista, ajudou a retirar o pavilhão. “Há uma briga dos movimentos e nossa bandeira foi tirada sob protesto, pois estamos lutando pela mesma causa deles”, disse Michael Souza, do Movimento Monarquista Sorocaba. O ato, organizado pelo MBL, Direita Sorocaba e Vem Pra Rua, reuniu 600 pessoas, segundo contagem da Polícia Militar, e foi menor que as manifestações anteriores.

(Com Estadão Conteúdo)


18:45 – Acusado de não apoiar Bolsonaro, MBL é hostilizado no Rio e em SP

O MBL (Movimento Brasil Livre), que foi um dos principais articuladores dos movimentos de rua que levaram ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), sofreu neste domingo, 30, durante os atos pelo país a favor do ministro Sergio Moro, da Operação Lava Jato e do governo Jair Bolsonaro – leia aqui.

Militantes do grupo, que não haviam participado do ato anterior de apoio a Bolsonaro, no dia 26 de maio, foram criticados em ao menos duas capitais – Rio de Janeiro e São Paulo. Na ocasião, a manifestação não foi endossada até por alguns líderes bolsonaristas porque tinham em suas pautas ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional.

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18:33 – Em Goiânia, manifestantes chamam Moro de ‘herói’ e pedem ‘fora STF

Mais uma vez, a sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado de Goiás, no Setor Pedro Ludovico, foi o ponto de encontro de manifestantes em Goiânia. Segundo os organizadores, mais de dez grupos participaram, entre eles o Vem Pra Rua, o Movimento Brasil Conservador e o Brasil 200.

Os manifestantes carregam bandeiras do Brasil e imagens do presidente Jair Bolsonaro (PSL), além de cartazes com as inscrições “Fora STF”, “Não mexam com a Lava Jato” e “Moro Nosso Herói”. Um caixão de papel trazia a frase “Cortando as cabeças da corrupção”.

Dentre as que foram para a sede da PF está a aposentada Marlene Gomes, de 66 anos. “Esses sites que estão divulgando essas conversas estão atuando de forma criminosa, na minha opinião. E estão usando deste artifício para invalidar a Lava Jato”, argumentou.

(Com Estadão Conteúdo)


18:29 – No Recife, Vem pra Rua diz que o ato foi ‘suprapartidário’

No Recife, o ato em defesa de Moro foi realizado na Avenida Boa Viagem, zona sul. Dois trios elétricos acompanharam as atividades durante o percurso, de aproximadamente 1,5 km. Para a dentista Sabrina Soares, de 55 anos, demonstrar apoio ao ex-juiz e à Lava Jato é uma “obrigação de qualquer cidadão de bem”. “Estão tentando desestabilizar uma pessoa que deu sangue e suor por nosso Brasil. O ministro Sergio Moro é um herói. Não podemos deixar que esses corruptores consigam diminuir sua imagem e seu trabalho. O Brasil é um antes da Lava Jato e outro após”, destacou Sabrina, que foi à manifestação acompanhada do marido, Eliel Soares, e das duas filhas, Liana e Cíntia, de 23 e 17 anos.

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Uma das coordenadoras do Movimento Vem Pra Rua, que comandou os atos em Pernambuco, Maria Dulce Sampaio, fez questão de destacar o caráter “suprapartidário” da manifestação. “Estamos mais uma vez nas ruas pelo Brasil e pelos brasileiros. Exigimos a aprovação da reforma da Previdência e do pacote anticrime. E , claro, prestar nosso apoio irrestrito à Operação Lava Jato e ao ministro Sergio Moro”.

(Com Estadão Conteúdo)


18:10 – Manifestantes fazem ato de apoio a Moro sob chuva intensa e frio

Mesmo sob uma chuva intensa e temperatura de 16 graus, manifestantes ocuparam a Avenida Goethe, em frente ao Parcão, em Porto Alegre. Usando uma máscara com o rosto de Moro, a designer Leandra Picolli, 35 anos, avalia a Lava Jato como um sucesso. “Nunca no Brasil houve tantos corruptos presos. Acho que as pessoas têm de ver isso e não se deixar cair nesse tipo de sensacionalismo, como no caso do Intercept que está querendo deixar o povo mais confuso, atrapalhado, principalmente as pessoas mais humildes que se deixam levar por qualquer informação”, disse.

(Com Estadão Conteúdo)

 


17h30 – No Twitter, Bolsonaro parabeniza manifestantes pela ‘civilidade’

O presidente Jair Bolsonaro foi ao Twitter no final da tarde deste domingo para saudar os manifestantes que foram às ruas neste domingo em favor de seu governo, do ministro Sergio Moro e da Operação Lava Jato. “A população brasileira mostrou novamente que tem legitimidade, consciência e responsabilidade para estar incluída cada vez mais nas decisões políticas do nosso Brasil”, escreveu.

(Reprodução/Reprodução)

17:25 – Ato em Belo Horizonte tem críticas ao Congresso Nacional

Na manifestação a favor do governo Bolsonaro e do ministro Sergio Moro (Justiça) na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, o número de participantes no ato foi inferior ao do anterior, realizado em 26 de maio.

O ato teve a defesa de Moro e críticas ao Congresso. A advogada Kátia Borba disse ter ido à praça para defender a Operação Lava Jato, o pacote anticrime e, sobretudo, o juiz Moro. “O ministro é patrimônio nacional. O Bolsonaro já falou. O que fez pelo Brasil não tem preço”.

O técnico em informática Bruno Duarte, de 56 anos, afirmou que o momento é de deixar recado para o Congresso Nacional. “O (Rodrigo) Maia e o (Davi) Alcolumbre (presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente) estão travando o País”, destacou, em avaliação sobre o andamento de projetos de lei de interesse do governo no Congresso.

Três caminhões de som foram colocados em pontos da praça. Havia ainda um pequeno palco na parte central também para discursos, feitos pelos organizadores e manifestantes.

(Com Estadão Conteúdo)


16:54 – Deputada Carla Zambelli (PSL-SP) passa mal e é socorrida na Avenida Paulista

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), líder do Nas Ruas, passou mal e desmaiou no carro de som do movimento na Avenida Paulista. Ela foi levada por integrantes do grupo carregada e aparentemente desacordada a um hotel na rua Peixoto Gomide. No hall do hotel, a reportagem pôde ver a deputada se sentando em um sofá e tomando agua.


16:41 -Aliado de Carlos Bolsonaro, Wajngarten é o único membro do governo na Paulista

Na Paulista, o único integrante do governo a participar do protesto foi o chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Fábio Wajngarten, que estava no carro de som do movimento Nas Ruas. Wajngarten é próximo de Carlos Bolsonaro, o filho Zero Dois do presidente.


15:57 – Regina Duarte diz que sua principal motivação no ato é a defesa das reformas propostas pelo governo

Apoiadora do presidente Jair Bolsonaro, a atriz Regina Duarte participa do protesto na Avenida Paulista, em São Paulo. No carro de som do Nas Ruas, ela disse a VEJA que sua principal motivação no ato é a defesa do pacote anticrime proposto pelo ministro Sergio Moro e da reforma da Previdência. Para Regina, o Congresso deveria ser mais “parceiro” do governo e menos “antagonista” do presidente.

(por João Pedroso de Campos)


15:46 – General Heleno: estão colocando Moro contra a parede para libertar “um bando de canalhas” 

O ministro general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse neste domingo, 30, que estão colocando Sergio Moro, ministro da Justiça, contra a parede com o objetivo de libertar “um bando de canalhas” da prisão. O general fez um discurso no de apoio ao ex-juiz da Lava Jato em Brasília e afirmou ainda ser uma “calhordice” querer transformar o colega de herói nacional para acusado.


15:37 – Manifestantes se concentram na Av. Paulista em São Paulo

A maior concentração de manifestantes na Avenida Paulista está em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), entre os caminhões de som do Movimento Brasil Livre (MBL) e do grupo Nas Ruas. Bolsonaristas se aglomeram vestidos de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e cartazes com frases de apoio a Moro e às reformas propostas pelo governo.

Vista aérea mostra manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), durante ato em apoio a Moro – 30/06/2019 (Nelson Almeida/AFP)

15:28 – Tensão envolve o MBL em manifestação no Rio

A presença de carros de som e de integrantes do MBL na manifestação de apoio a Moro no Rio de Janeiro está sendo criticada por boa parte dos apoiadores do ministro e causou um pequeno tumulto que precisou da intervenção da polícia. Apesar de rapidamente solucionado, o clima contra o MBL é tenso e eleitores do Bolsonaro que não fazem parte do movimento fazem questão de gritar “traidores” e “vendidos” ao passar pelos carros de som patrocinados pelo movimento antes liderado pelo hoje deputado federal Kim Kataguiri (DEM).

(Com Estadão Conteúdo)


15:22 – Latino em SP: “O Brasil tá de saco cheio de bundalelê”

Com a camisa da seleção brasileira, o cantor Latino também está na Avenida Paulista, no alto do carro de som do Nas Ruas. Latino disse a VEJA que os vazamentos de mensagens de Sergio Moro “tem que ser melhor analisados” e que “cada um luta com as armas que tem”. “O Brasil tá de saco cheio de bundalelê. A classe artística está a favor de tudo que está acontecendo aqui”, disse Latino em sua breve fala aos manifestantes. “Vim mostrar que sou a favor das reformas”, completou. “Mexeu com Moro mexeu com o povo”, completou. O cantor cantou os hits “Baby me Leva” e “Festa no Apê” no trio elétrico.

(por João Pedroso de Campos)


15:03 – Protesto em SP defende fechamento do STF e ‘intervenção militar constitucional’

Assim como nos protestos bolsonaristas de 26 de maio, há na Avenida Paulista neste domingo algumas manifestações em defesa do fechamento do STF e de uma “intervenção militar constitucional”. No ato anterior, ataques às instituições estavam entre os motes do protesto afastaram a participação de movimentos como o MBL e o Vem pra Rua.

Apoiadores de Bolsonaro e de Moro gritam palavras de ordem durante ato na Avenida Paulista, em SP – 30/06/2019 (Nelson Almeida/AFP)

(por João Pedroso de Campos)


14:58 – Bolsonaro diz que ‘aparelhamento’ do Estado não é ‘só de gente, mas também de legislação’ 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo que o “aparelhamento” do Estado brasileiro não é “só de gente, mas também de legislação”. As críticas ocorrem no momento em que a população volta às ruas em defesa da Operação Lava Jato e também criticando decisões do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O aparelhamento no Brasil não é só de gente, é de legislação, que foram amarrando. [Há uma] Quantidade enorme de conselhos. Tem ministério que tem 200 pessoas em um conselho, o que é equivalente a um terço do parlamento. Não tem como você resolver. É muito difícil lutar contra isso”, afirmou o presidente assim que chegou ao Palácio do Alvorada após participar de reunião do G-20 no Japão.

(Com Estadão Conteúdo)

14:50 – Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan: ‘A esquerda odeia o patriotismo’

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e apoiador fervoroso de Jair Bolsonaro, está na Avenida Paulista, em São Paulo, e discursou no caminhão de som do movimento Nas Ruas. “Comunismo e corrupção acabaram com o país. A esquerda odeia o patriotismo. Eles querem nos dividir, mas jamais conseguirão”, disse Hang.

(por João Pedroso de Campos)


14:32 – Coronel Tadeu afirma que sinalização de Bolsonaro à reeleição não prejudicará governo 

O deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP) disse a VEJA que a decisão do presidente Jair Bolsonaro de sinalizar precocemente que disputará a reeleição não prejudicará o governo e é um gesto “mais do que legítimo”. Ele também vê com bons olhos a movimentação do deputado Marco Feliciano de desde já se colocar como pretendente a companheiro de chapa de Bolsonaro em 2022. Tadeu subiu no trio elétrico dos movimentos Direita São Paulo, São Paulo Conservador e Avança Brasil.

(por João Pedroso de Campos)


14:28 – Atos aconteceram em pelo menos 20 cidades nesta manhã

Grupos de manifestantes se reuniram em pelo menos 20 cidades na manhã deste domingo, 30, em atos a favor do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Sergio Moro. Em sua maioria, eles usavam roupas com as cores da bandeira do Brasil e levavam faixas com frases de apoio e bandeiras. Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Campinas (SP), Jundiaí (SP), Ribeirão Preto (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Belém (PA), São Luís (MA) e Maceió (AL) são algumas cidades que tiveram concentração de pessoas. Mais atos estão previstos no período da tarde.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) fazem manifestação na Avenida Norte-Sul, em Campinas (SP) – 30/06/2019 (Denny Cesare/Código19/Folhapress)
Manifestantes participam de ato em apoio a Moro e à Lava Jato, na Avenida Nazaré, centro de Belém (PA) – 30/06/2019 (Raimundo Pacco/FramePhoto/Estadão Conteúdo)
Manifestação na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte (MG), em apoio ao ministro Sergio Moro – 30/06/2019 (Gledston Tavares/FramePhoto/Folhapress)

14:17 – Olímpio discursa em SP: “Classe política tá desesperada”

Na Paulista, o quórum de políticos aliados do presidente Jair Bolsonaro ainda é baixo. O senador Major Olimpio, líder do PSL no Senado, e o deputado federal Coronel Tadeu (PSL-SP), dois dos congressistas presentes, subiram no trio elétrico dos movimentos Direita São Paulo, São Paulo Conservador e Avança Brasil. Em seu discurso, Olímpio disse que a “classe política tá desesperada” e criticou a derrubada do decreto das armas pelo Congresso. O carro de som onde os parlamentares do PSL discursaram é o que tem feito mais ataques ao Congresso e tem o boneco do Rodrigo Maia.

(por João Pedroso de Campos)

14:05 – Manifestantes começam a chegar na Avenida Paulista

Na Avenida Paulista, em São Paulo, os manifestantes, ainda em número pouco expressivo, se misturam aos paulistanos e turistas que aproveitam a avenida fechada para lazer. Os “bolsonaristas” se concentram no entorno dos cinco trios elétricos, de onde são feitos discursos atacando o PT, o ex-presidente Lula e a imprensa, e defendendo Sergio Moro e a reforma da Previdência. O ato na capital paulista está previsto para 14h da tarde deste domingo.

(por João Pedroso de Campos)


13:58 – Eduardo Bolsonaro e general Heleno vão às ruas em Brasília

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, foi à manifestação de Brasília em frente ao Congresso Nacional ao lado do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno. Os dois subiram em um carro de som rodeado por manifestantes, que seguravam bandeiras do Brasil e gritavam palavras em apoio ao governo e à Lava Jato. A deputada federal Bia Kicis (PRP) também compareceu ao ato na capital e discursou.

“Alguém aí gosta de bandido, alguém aqui é amigo de bandido? (…) Jair Bolsonaro já falou, Sergio Moro não sai. Nosso total apoio ao ministro Sergio Moro”, disse Eduardo Bolsonaro no discurso no carro de som.


13:51 – Nas Ruas, Direita São Paulo e MBL já estão na Av. Paulista (SP) com trios elétricos

Na Avenida Paulista (SP), que tem manifestação marcada para as 14h, cinco trios elétricos estão espalhados entre as proximidades do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e do prédio da Fiesp. Ao contrário dos protestos do dia 26 de maio, os movimentos que ganharam projeção durante o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff estão presentes. Movimento Brasil Livre, Vem Pra Rua e Movimento Conservador Brasileiro marcam presença na avenida.

O Nas Ruas levou um boneco do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que, segundo integrantes do movimento, tem 15 metros de altura. Já o trio elétrico que reúne movimentos como Direita São Paulo, São Paulo Conservador e Avança Brasil ostenta um boneco inflável do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O boneco carrega um saco de dinheiro e tem estampadas as logomarcas da Odebrecht e da Gol, cujos executivos citaram Maia em delações premiadas. O boneco “veste” uma camisa do Botafogo, alusão ao codinome do deputado na empreiteira.

Pixuleco de Rodrigo Maia é erguido durante protesto realizado na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) – 30/06/2019 (João Pedroso/VEJA)

Boneco de Moro é erguido durante protesto realizado na Avenida Paulista, em São Paulo (SP) – 30/06/2019

(por João Pedroso de Campos)


13:35 – Manifestantes erguem boneco de Moro vestido de super-homem em Brasília

Em Brasília, manifestantes ergueram bonecos infláveis em frente ao Congresso Nacional. Um dos bonecos representa o ministro Sergio Moro vestido com roupas do personagem dos quadrinhos super-homem. Também há o boneco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Boneco representando Moro é erguido durante protesto realizado em Brasília (DF) – 30/06/2019 (Evaristo Sa/AFP)

13:30 – Manifestantes realizam protesto em defesa da Lava Jato; confira fotos


13:25 – Sergio Moro se pronuncia no Twitter

O ministro da Justiça, Sergio Moro, postou em sua conta oficial do Twitter um vídeo da orla de Copacabana (RJ), local em que estava acontecendo as manifestações pela manhã. “Eu vejo, eu ouço”, escreveu. Moro foi um dos principais motivos para que o ato fosse convocado neste domingo.


13:22 – Manifestantes fazem ato em Copacabana (RJ)

Vista aérea mostra manifestantes nos arredores da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ) – 30/06/2019 (Mauro Pimentel/AFP)

No Rio de Janeiro, os manifestantes se reuniram a partir das 10h na orla de Copacabana. Grupos seguravam bandeiras do Brasil e placas a favor do ministro Sergio Moro e da operação Lava Jato. Os manifestantes cantaram o hino nacional.


13:15 – Hashtag ‘Brasil nas ruas’ é segundo assunto mais comentado no Twitter

Nos trending topics do Twitter Brasil, a hashtag “Brasil nas ruas” em apoio às manifestações neste domingo está em segundo lugar. As publicações mencionam apoio ao ministro da Justiça Sergio Moro e às aprovações das reformas propostas pelo governo, como a Previdência o pacote anticrime. Em terceiro lugar, a hashtag “Para do orgulho gado” ironiza os manifestantes, citando os temas em alta da última semana: o militar que foi encontrado com 39 kg de cocaína em um avião da FAB, o nióbio e as mensagens obtidas pelo The Intercept Brasil.

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