Ao menos quinze empresas são suspeitas de envolvimento em esquema de propina
Fernando Haddad diz que a prefeitura irá convocá-las para prestar esclarecimentos e tentar recuperar o imposto desviado
Por Da Redação
4 nov 2013, 16h31
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1/18 Suspeito de participar em esquema de fraude no ISS na gestão do prefeito Gilberto Kassab (2009-2012), Luis Alexandre de Magalhães deixa delegacia em São Paulo (abio Braga/Folhapress/VEJA)
2/18 Quatro agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab foram presos por suspeita de integrar esquema de corrupção que causou prejuízos de pelo menos R$ 200 milhões aos cofres públicos nos últimos três anos, segundo o Ministério Público (MP), em São Paulo (Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress/VEJA)
3/18 Acusado de participar de esquema de corrupção na prefeitura de São Paulo, Ronilson Rodrigues deixa prisão em São Paulo na madrugada de sábado (09) (Folhapress/VEJA)
4/18 Luís Alexandre Magalhães, foi preso em flagrante na noite de quarta-feira (17) em um bar no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo (Alex Silva/Protegido: Estadão Conteúdo)
5/18 Roberto Victor Anelli Bodini, promotor de justiça do GEDC, e Cesar Dario Mariano da Silva , promotor de justiça de patrimônio social, durante entrevista coletiva a respeito do caso da corrupção dos fiscais da prefeitura de São Paulo, realizada na sede da Promotoria Pública de São Paulo - (14/11/2013) (JF Diorio/AE/VEJA)
6/18 Acusados do esquema de desvio do imposto sobre serviços da Prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), são soltos na madrugada do sábado - (09/11/2013) (Marcos Bizzotto/Futura Press/VEJA)
7/18 Acusados do esquema de desvio do imposto sobre serviços da Prefeitura de São Paulo, durante a gestão de Gilberto Kassab (PSD), são soltos na madrugada do sábado - (09/11/2013) (Marcos Bizzotto/Futura Press/VEJA)
8/18 Vanessa Alcântara após depor no Ministério Público (Fabio Braga/Folhapress/VEJA)
9/18 Vanessa Alcântara após depor no Ministério Público (Alex Silva/Estadão Conteúdo/VEJA)
10/18 O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), durante coletiva sobre os escândalos de corrupção e a prisão dos auditores na operação que desvendou esquema de corrupção milionário na Prefeitura - 04/11/2013 (Adriano Lima/Brazil Photo Press/Folhapress/VEJA)
11/18 Um Porsche estava entre os carros apreendidos nas residências de agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) presos por suspeita de integrar esquema de corrupção (Renato S. Cerqueira/Futura Press/VEJA)
12/18 Quatro agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab foram presos por suspeita de integrar esquema de corrupção que causou prejuízos de pelo menos R$ 200 milhões aos cofres públicos nos últimos três anos, segundo o Ministério Público (MP), em São Paulo (Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress/VEJA)
13/18 Moto da marca Ducati está entre os bens apreendidos pela polícia em ação que prendeu quatro agentes ligados à subsecretaria da Receita da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) (Renato S. Cerqueira/Futura Press/VEJA)
14/18 O grupo de agentes acusados de corrupção gostava de esbanjar e andava em carros de luxo, como um modelo da marca BMW (Renato S. Cerqueira/Futura Press/VEJA)
15/18 Uma pousada de luxo em Visconde de Mauá, no Rio de Janeiro, está entre as aquisições da quadrilha acusada de fraudar 200 milhões de reais da prefeitura de SP (Divulgação MPE/VEJA)
16/18 O ex-subsecretário da Receita Municipal da prefeitura de São Paulo, Ronilson Bezerra Rodrigues sendo detido por envolvimento no desvio milionário no recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS) dentro da secretaria municipal de Finanças - (30/10/2013) (Jorge Araujo/Folhapress)
17/18 Ronilson (direita), um dos acusados de desviar 200 milhões de reais da Prefeitura de São Paulo, em debate na Alesp sobre reforma tributária (Divulgação/VEJA)
18/18 Sede da Cardoso & Almeida, construtora do auditor Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, preso por fraude tributária na prefeitura de SP (Reprodução/VEJA)
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira, que a prefeitura vai chamar as primeiras quinze construtoras suspeitas de envolvimento no esquema que deu prejuízo de cerca de 500 milhões de reais aos cofres municipais. Haddad também defendeu o secretário municipal de Governo, Antônio Donato, citado em escutas telefônicas da investigação.
“Pretendemos recuperar a memória de cálculo nos últimos cinco anos porque o recolhimento desses tributos não prescreveu”, disse, na sede da administração municipal, nesta segunda-feira. Haddad afirmou que, mesmo que as empresas tenham sido chantageadas, isso não tira a responsabilidade do pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS).
O prefeito disse que será criado um grupo de trabalho para apurar o que as empresas devem. Só a Incorporadora Brookfield admitiu o pagamento de propina aos fiscais até agora. A companhia afirmou ter desviado 4,1 milhões de reais da verba destinada ao pagamento de ISS aos auditores presos.
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Secretário envolvido – Haddad desqualificou as denúncias feitas pela ex-companheira do auditor Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos presos sob suspeita de fazer parte do esquema.
De acordo com o prefeito, a mulher afirma ter conhecido Magalhães em 2011 e fez denúncias a respeito de 2008. Nas ligações, ela afirma que o auditor doou 200.000 reais à campanha de Donato. Haddad afirmou que o secretário municipal de Governo de São Paulo não será afastado do cargo. “Ele concorreu para que as prisões (dos quatro fiscais) acontecessem”, disse.
O prefeito também afirmou que outros dezesseis funcionários públicos municipais respondem a processos na Controladoria-Geral do Município (CGM) por incompatibilidade entre a renda e o patrimônio. Somente em 2013, a CGM já registrou 200 casos de incompatibilidade.
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(Com Estadão Conteúdo)
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VEJA Mercado em Vídeo
O curioso aceno de Campos Neto que empolgou o mercado e entrevista com William Castro Alves
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 6. Na véspera, a bolsa de valores caminhava para mais um dia de correção dos lucros, mas fechou em estabilidade. Os investidores reagiram bem a um aceno curioso de Roberto Campos Neto. O presidente do Banco Central afirmou em evento que a tendência é que o Copom mantenha os cortes de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros. Apesar disso, ele afirmou que os cenários são sempre avaliados a cada reunião. Foi o suficiente para o mercado sonhar com cortes mais acentuados nas taxas. Os investidores ainda reagem aos números do PIB do terceiro trimestre e aguardam os dados de emprego dos Estados Unidos de novembro. Diego Gimenes entrevista William Castro Alves, economista-chefe da Avenue.
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