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Anúncio de corte de ministérios foi ‘atabalhoado’, e PMDB deve puxar a fila, diz Cunha

Peemedebista criticou que não tenham sido apresentados nem o cálculo de quanto será poupado nem a previsão de quais pastas serão atingidas

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 ago 2015, 20h31

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), considerou “atabalhoado” o anúncio da redução de dez ministérios feito pelo governo nesta segunda-feira. O peemedebista criticou que não tenham sido apresentados nem o cálculo de quanto será poupado nem a previsão de quais pastas serão atingidas e enxergou na movimentação do Planalto uma tentativa de criar “um fato político” para abafar o noticiário negativo, em particular o econômico.

Cunha é autor de uma proposta que fixa na Constituição o limite de vinte ministérios no governo – independentemente de quem seja o mandatário. Para ele, a redução é positiva para sinalizar que estão sendo feitos sacrifícios e vai estimular o andamento da matéria, que está em tramitação em comissão especial. “A minha proposta é reduzir para vinte. Então ainda estão me devendo nove”, ironizou o peemedebista, ao chegar à Câmara, referindo-se às 39 pastas do governo com status de ministério.

Questionado se o seu partido, que é o principal beneficiário no loteamento na Esplanada, está disposto a devolver os cargos, Cunha afirmou que o PMDB deve ser o “primeiro a entregar todos” os ministérios. A legenda tem sete ministros.

Temer – O presidente da Câmara também comentou a saída do vice-presidente, Michel Temer, da articulação do governo. Para Cunha, a decisão estimula a antecipação do congresso do PMDB, quando será discutida a possibilidade de rompimento do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff. “O PMDB deve ficar no mínimo na posição de independência”, disse. O peemedebista afirmou ainda que Temer foi “sabotado” pelo governo. “Para não se desmoralizar, Temer preferiu sair”, disse.

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