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Ana Arraes nega ‘nepotismo’ em candidatura ao TCU

Filho da deputada que tenta vaga de ministra, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, reforça campanha da mãe em Brasília

Por Luciana Marques
20 set 2011, 17h13

A deputada federal e candidata a uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), Ana Arraes (PSB-PE), rebateu as críticas à forte campanha feita pelo filho dela, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), para que ela seja escolhida para o posto. Campos praticamente instalou-se em Brasília nas últimas semanas para defender a candidatura da mãe – o que, para alguns candidatos, configura uma espécie de “nepotismo”.

“Campos sempre está em Brasília como governador. Sou uma das cinco deputadas mais votadas na Câmara, não existe nepotismo, existe democracia. Esse é um cargo que eu posso concorrer, não é um cargo de nepotismo”, afirmou Ana. A deputada admitiu, no entanto, a interferência de Campos em sua campanha. “Meus dois filhos estão na minha campanha, somos unidos e temos sentimento de família”.

A deputada falou com a imprensa antes de participar da sabatina dos sete candidatos à vaga de ministro do TCU na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. O deputado Sérgio Brito (PSC-BA) decidiu retirar sua candidatura nesta terça-feira. Em discurso, Ana destacou a sensibilidade da mulher para tomar decisões e disse que levará a política ao TCU, se eleita. “Levarei os valores da politica, que tem os instrumentos de mudança que a sociedade brasileira precisa. O fortalecimento dos mecanismos de controle foi dado pela política”. Durante a sabatina, até o vice-governador de Pernambuco, João Soares Lyra Neto (PDT), e o secretário da Casa Civil do estado, Tadeu Alencar, estavam presentes em apoio a Ana Arraes.

Candidatos – Em sua declaração aos deputados, o candidato Aldo Rebelo (PC do B -SP) defendeu a ocupação da vaga por um parlamentar. “Pretendo auxiliar o Congresso Nacional no controle externo, como atribuição genérica da Câmara dos Deputados no cenário nacional. Não há um escrutínio mais rigoroso, mais legítimo e mais democrático do que aquele que teve o voto do povo brasileiro.”

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Já o candidato do PMDB, Átila Lins (AM), falou sobre sua carreira no Tribunal de Contas do Amazonas e defendeu uma atuação mais branda do TCU. “O tribunal tem que ser mais pedagógico, menos repreensivo, mais orientador. Deve oferecer mais treinamento, mais cursos. Somente assim o tribunal será capaz de tornar as gestões públicas eficientes e diminuir os erros praticados pelas administrações”, afirmou.

Todos os candidatos tiveram os nomes aprovados na comissão. O Plenário da Câmara dos Deputados escolherá o novo ministro do TCU em votação secreta na manhã desta quarta-feira.

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