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Ana Amélia e Paulo Rabello trocam farpas em debate entre vices

Colega de chapa de Alvaro Dias criticou campanha do PSDB na área da saúde e alianças políticas do PP; senadora defendeu governo tucano e reforma política

Por Da Redação Atualizado em 4 set 2018, 17h52 - Publicado em 4 set 2018, 17h24

Os candidatos a vice-presidente Paulo Rabello de Castro (PSC) e Ana Amélia (PP), que compõem chapa com Alvaro Dias (Podemos) e Geraldo Alckmin (PSDB), respectivamente, trocaram farpas durante o debate realizado por VEJA nesta terça-feira 4.

Na primeira parte do evento, em que cada candidato poderia fazer perguntas aos colegas, Rabello de Castro se dirigiu à senadora e criticou uma peça de campanha de Alckmin que mostra o tucano entregando um bolo a uma jovem que se recuperava de um câncer.

“Com todo o respeito, fiquei escandalizado com seu cabeça de chapa, que em vez de falar como médico sobre as soluções que tem para a saúde, passou os minutos em excesso que tem e que faltam para os outros candidatos servindo bolo de açaí para uma moça que teve leucemia, a Verônica”, disse o candidato. Ele pediu para que Ana Amélia, a quem disse admirar, poderia compensar “essa falta” apresentando ideias efetivas para a saúde.

“Querido amigo, fico triste que, com sua sensibilidade, não entenda um presente tão singelo quanto um bolo para um criança que se recuperou de um câncer”, afirmou a senadora.

Ela disse que o gesto foi de mostrar que se pode fazer para o Pará, na área da saúde, aquilo que se fez em São Paulo. “Por que ela teve de vir a São Paulo? Porque aqui encontrou atendimento que todos deveriam ter”, respondeu. A senadora afirmou ainda que a ideia é “oferecer mais bolos a mais pessoas” e ressaltou a qualidade do atendimento oferecido em hospitais de São Paulo, como o InCor (Instituto do Coração).

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Rabello de Castro criticou, na sequência, a administração do PP no Ministério da Saúde, dizendo que o partido não apresentou essas soluções. Ana Amélia respondeu que a gestão da legenda na pasta foi “elogiada”.

Alianças políticas

Em outro momento do debate, o jornalista de VEJA Fábio Altman perguntou à senadora se o apoio do presidente de seu partido, Ciro Nogueira, ao ex-presidente Lula, não a constrangia, solicitando que Rabello de Castro comentasse a resposta dela.

Ela negou o problema, lembrou que apoiou Aécio Neves (PSDB) em 2014 –diferentemente de Ciro Nogueira, que ficou com o PT–, afirmou que todos os partidos possuem contradições nas eleições estaduais e disse que tem uma relação respeitosa e institucional com o líder de sua legenda. Ela também defendeu uma reforma política.

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“Imagino o que um jovem está pensando sobre essa esculhambação”, comentou Rabello de Castro. “Não sou político, mas gostaria de sugerir a quem eu tanto admiro que assine um compromisso programático, e não essa arca de Noé”, disse, em referência à coligação dos partidos do chamado Centrão em torno da candidatura de Alckmin.

Ana Amélia respondeu que “não é necessário assinar qualquer documento para ter lealdade, seriedade e responsabilidade de apontar equívocos”. Lembrou ainda que o tucano tem se comprometido em montar ministérios com nomes técnicos.

Impostos

O vice de Alvaro Dias confrontou a senadora do PP também sobre o fato de aliados de Alckmin terem dito que aumentariam impostos, prática que ela diz ser contra. Ana Amélia citou o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), relator da reforma tributária, e prometeu transformar cinco impostos em um. Rabello rebateu, afirmando que o candidato do PSDB se apoia em “economistas do mercado financeiro” e que ele não sabe se Alckmin terá a “coragem” necessária para fazer o ajuste sem aumentar a cobrança de impostos da população.

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