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‘Amarre o cinto, pois vai trepidar’, diz FHC sobre atual momento político

Tucano afirmou que principal desafio político é recuperar a confiança da sociedade: 'Houve quebra de confiança nos homens que governam país'

Por Redação
Atualizado em 22 mar 2019, 13h19 - Publicado em 21 set 2018, 21h14

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta sexta-feira que o atual momento político é difícil e por isso é preciso saber quem são os candidatos que têm planos de voo. “Sem plano de voo não se chega a lugar nenhum”, disse. “Amarre o cinto, vai trepidar”, falou ao participar de painel ao lado do ex-presidente americano Bill Clinton no congresso Expert 2018, promovido pela XP Investimentos.

Questionado sobre o principal desafio dos políticos de hoje, ele respondeu que é recuperar a confiança da sociedade. FHC afirmou que os casos de corrupção desvendados pela Lava Jato causaram uma quebra de confiança.

“Houve quebra de confiança nos homens que governam o país e ninguém ganha confiança sem transmitir a esperança de um futuro melhor”, afirmou o tucano.

Segundo ele, quase tudo melhorou no país desde o Plano Real, exceto a política. “Tudo melhorou no Brasil, menos a política. É só olhar a mortalidade infantil, o analfabetismo. Mas as pessoas olham e não veem. Elas se preocupam com o futuro do emprego delas. Com a educação dos filhos e se essa educação vai servir para alguma coisa.”

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No entanto, ele disse que alguns problemas do Brasil ainda causam constrangimento, caso da desigualdade social, desemprego e falta de brilho econômico.

FHC afirmou que uma das características da democracia é convencer o outro, mesmo quando ele não quer escutar. Ele defendeu o que chama de “utopia viável”.

Questionando sobre o risco de baixa renovação do Congresso nas próximas eleições, FHC citou uma frase de Uysses Guimarães: “Você acha que esse é ruim? Espera para ver o próximo”.

O tucano disse que o Congresso atual representa melhor as várias fatias da sociedade, como sindicalistas, religiosos e empresários. Em detrimento dessa melhor representação, transformou-se em um Congresso menos elitista e menos estudado.

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